Rebeldes controlam parte de Alepo e impõem toque de recolher: 327 mortos nos combates

Rebeldes assumem controle de parte de Alepo e impõem toque de recolher

Cerca de 327 pessoas morreram nos combates desde o início da ofensiva rebelde, de acordo com o SOHR. A invasão começou nessa sexta (29/11) e os rebeldes jihadistas e seus aliados entraram nessa sexta-feira (29/11) em DE, na Síria, e já controlam parcialmente a cidade nesse sábado (30/11). Cerca de 327 pessoas morreram nos combates desde o início da ofensiva rebelde, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR), incluindo 44 civis.

A província de Alepo, em grande parte controlada pelo regime de Bashar al-Assad, fica ao lado do último grande reduto rebelde e jihadista de Idlib.

“Os combatentes entraram nos distritos oeste e sudoeste”, disse o diretor do Observatório sírio, Rami Abdel Rahman. Segundo ele, os jihadistas assumiram o controle de cinco bairros e do aeroporto. As forças do regime “não ofereceram muita resistência”.

Os rebeldes impuseram um toque de recolher de 24 horas em Alepo, a partir das 17h desse sábado (11h no horário de Brasília), “para garantir a segurança dos habitantes”.

A situação na cidade de Alepo, na Síria, preocupa a comunidade internacional, com a França pedindo proteção para os civis. Fique por dentro de todas as notícias do cenário internacional acompanhando o Metrópoles, seu portal de notícias online. Acompanhe também as últimas atualizações baixando o aplicativo de notícias no Telegram.

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Investigação na China sobre carne bovina do Brasil: governo brasileiro busca provar inocência no mercado asiático

De acordo com informações divulgadas recentemente, a China abriu uma investigação para apurar se a carne bovina importada do Brasil está prejudicando a indústria local. O governo Lula anunciou que buscará demonstrar que a carne bovina brasileira exportada para a China não está causando prejuízos ao setor doméstico do país asiático. A investigação, iniciada pelo Ministério do Comércio da China, abrangerá todos os países exportadores de carne bovina para o mercado chinês, analisando o período de 2019 até o primeiro semestre de 2024.

Em comunicado conjunto assinado pelos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e das Relações Exteriores, o governo brasileiro afirmou que não há indícios de que a carne bovina brasileira cause qualquer tipo de prejuízo à indústria chinesa. A investigação terá duração de oito meses e, até o momento, não foram adotadas medidas preliminares, mantendo-se a tarifa de 12% “ad valorem” aplicada pela China sobre as importações de carne bovina.

A China é o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, tornando-se o maior parceiro comercial do Brasil em proteínas animais nos últimos anos. Em 2024, as exportações de carne bovina para a China alcançaram mais de 1 milhão de toneladas, representando um aumento de 12,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme informações do MDIC. O governo brasileiro, juntamente com o setor exportador, pretende demonstrar ao longo dos próximos meses que a carne bovina brasileira não prejudica a indústria chinesa, mas sim complementa a produção local.

Neste contexto, o governo reafirmou seu compromisso em defender os interesses do agronegócio brasileiro, respeitando as decisões soberanas da China, principal parceiro comercial do Brasil. O diálogo construtivo será buscado constantemente em busca de soluções mutuamente benéficas para ambas as partes. A fim de se manter atualizado sobre as últimas notícias, é possível ingressar no canal de notícias do Metrópoles no Telegram e permanecer informado sobre os desdobramentos dessa e de outras questões importantes.

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