‘Exibição gratuita do filme ‘Doutor Gama’ em Adamantina celebra a cultura negra’

Com valorização da cultura negra, o filme ‘Doutor Gama’ será exibido gratuitamente em Adamantina, município localizado no estado de São Paulo. A sessão ocorrerá na segunda-feira (2), às 20h, no Cine HOS e faz parte das atividades em celebração ao mês da Consciência Negra. A classificação indicativa do filme é de 14 anos, e a exibição estará aberta ao público em geral, como forma de reforçar o compromisso com a valorização da história, cultura e luta do povo negro.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Casa Afro, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e a Ordem de Advogados do Brasil (OAB) local. A exibição de ‘Doutor Gama’ visa proporcionar uma reflexão sobre a importância das contribuições de figuras negras para a formação do Brasil contemporâneo. A obra dirigida por Jeferson De retrata a história de Luiz Gama, um renomado escritor, advogado, jornalista e abolicionista que utilizou seu conhecimento jurídico para libertar centenas de escravizados.

Luiz Gama, filho de uma mulher negra livre e de um homem branco, foi vendido como escravo aos 10 anos para quitar dívidas de jogo de seu pai. Apesar das adversidades, ele lutou, conquistou sua liberdade e tornou-se uma das personalidades mais respeitadas de sua época, sendo pioneiro na luta pela abolição da escravatura. A exibição de ‘Doutor Gama’ é uma oportunidade única para conhecer e valorizar a trajetória desse importante personagem da história brasileira.

Para participar da exibição do filme em Adamantina, basta comparecer ao Cine HOS, localizado na Avenida Ademar de Barros, nº 276, no Centro da cidade. A atividade promete envolver o público em uma experiência marcante e informativa, destacando o legado de Luiz Gama e sua luta em prol da liberdade e igualdade. Não perca a chance de se emocionar e refletir sobre a importância da cultura negra e da história do Brasil contada sob uma nova perspectiva.

Aproveite essa oportunidade para prestigiar a exibição de ‘Doutor Gama’ e se inspirar com a história de superação e coragem desse importante personagem da nossa história. Participe desse momento único de valorização da cultura negra e da memória daqueles que lutaram por um Brasil mais justo e igualitário. Junte-se a nós nesta celebração e fortaleça o compromisso com a diversidade e a inclusão em nossa sociedade. Contamos com a sua presença para enriquecer ainda mais essa experiência cultural e educativa.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Primo de jovem desaparecida no interior de SP cobra investigação: ‘Eu quero uma resposta’

Primo de jovem do PI que sumiu a caminho do trabalho no interior de SP cobra
investigação: ‘Eu quero uma resposta’

Lívia Marques, de 18 anos, está desaparecida desde o dia 9 de novembro, quando
saiu de casa em Jardinópolis para trabalhar em Ribeirão Preto. Família acompanha
buscas e levanta suspeitas.

Lívia Barbosa dos Santos Marques, de 18 anos, desapareceu há um mês e meio em
Jardinópolis, SP — Foto: Arquivo Pessoal

A família da balconista Lívia Barbosa dos Santos Marques, que desapareceu no
início de novembro em Jardinópolis (SP), na região de Ribeirão Preto (SP),
quando estava a caminho do trabalho, cobrou a Polícia Civil sobre a
investigação.

Luann Marques, que é primo dela, se mudou de Regeneração (PI), a 2.195
quilômetros, para acompanhar o caso,
mas diz que até o momento, não houve avanços na apuração.

> “Eu quero uma resposta. Eu preciso de uma resposta. O que está acontecendo com
> a gente aqui hoje é um grande descaso de informação. A minha tia [mãe de
> Lívia] começa a se questionar: ‘será que é por que a gente é de família
> humilde? Por que a gente é nordestino? A gente não tem resposta. Eu já não sei
> mais como argumentar com a polícia”, diz.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que as buscas pela
desaparecida seguem em andamento na 3ª Delegacia de Homicídios de Ribeirão Preto.

> “Já foram realizadas diligências na cidade de Jardinópolis com auxílio de
> câmeras de segurança, assim como o cumprimento de mandado de busca e
> apreensão, coleta de material genético de familiares e a representação de
> medidas cautelares de inteligência.”

Lívia, que é natural de Regeneração, tem 18 anos e se mudou para Jardinópolis em
janeiro deste ano em busca de melhores condições de vida. Ela estava morando com
uma tia e conseguiu emprego em uma loja no shopping em Ribeirão Preto. Parte do dinheiro que ganhava como balconista mandava para os pais, que ficaram em Regeneração. Cerca de três semanas antes de desaparecer, Lívia alugou uma kitnet em Jardinópolis e foi morar sozinha. Ela começou a se relacionar com um homem, que, coincidentemente, é da cidade natal dela. Mas, segundo o primo, a família não aprovava o relacionamento por causa do comportamento agressivo dele. A mãe, inclusive, pediu à filha para terminar a relação.

Lívia, que é natural de Regeneração, tem 18 anos e se mudou para Jardinópolis em
janeiro deste ano em busca de melhores condições de vida. Ela estava morando com
uma tia e conseguiu emprego em uma loja no shopping em Ribeirão Preto. Parte do dinheiro que ganhava como balconista mandava para os pais, que ficaram em Regeneração. Cerca de três semanas antes de desaparecer, Lívia alugou uma kitnet em Jardinópolis e foi morar sozinha. Ela começou a se relacionar com um homem, que, coincidentemente, é da cidade natal dela. Mas, segundo o primo, a família não aprovava o relacionamento por causa do comportamento agressivo dele. A mãe, inclusive, pediu à filha para terminar a relação.

No dia 9 de novembro, Lívia saiu de casa pela manhã, como fazia todos os dias, para pegar o ônibus e ir para o trabalho. No entanto, ela nunca chegou ao destino. Imagens de câmeras de segurança obtidas pela polícia mostram Lívia saindo de casa, levando uma mochila como de costume e usando o uniforme da loja. No mesmo dia, a tia deu falta da sobrinha, chamou a polícia e esteve com agentes na casa da jovem. Segundo o boletim de ocorrência, não havia indícios que levantassem suspeitas de crime. O primo diz que a jovem não tem histórico de doença mental ou problemas que pudessem motivar uma eventual fuga.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil como desaparecimento. A tia e uma amiga de Lívia que prestaram depoimento levantaram suspeitas contra o homem com quem ela estava se relacionando. Elas alegaram que já tinham visto o rapaz ser agressivo com a balconista. A amiga, inclusive, disse à polícia que Lívia havia terminado o relacionamento, mas o homem insistia em reatar. De acordo com Luann, o homem chegou a ser interrogado pela Polícia Civil, mas negou qualquer participação no desaparecimento de Lívia.

De acordo com Luann, à medida que o tempo passa, a angústia da família só aumenta e a incerteza sobre o paradeiro da jovem virou um drama.
A g1 perguntou à Polícia Civil sobre a identificação de um possível suspeito no desaparecimento, mas as autoridades não comentaram o assunto. Quem tiver informações que possam ajudar no paradeiro de Lívia pode entrar em contato pelo número 190, da Polícia Militar, ou pelo Disque-denúncia, no 181.

Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão e Franca.

VÍDEOS: TUDO SOBRE RIBEIRÃO PRETO, FRANCA E REGIÃO.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp