Justiça por Carol: Familiares participam de caminhada pelo fim da violência em BH

Justiça por Carol: familiares de advogada morta após cair do 8º andar de prédio participam de caminhada pelo fim da violência

A Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas aconteceu neste domingo, na Praça da Bandeira, em e BH. Protesto ocorreu simultaneamente em várias cidades do país.

Maria Ignês da Cunha Pereira França Magalhães e Evandro França Magalhães, advogados e pais de Carolina da Cunha — Foto: Raquel Freitas/TV Globo

Familiares e amigos da advogada Carolina da Cunha Pereira França Magalhães, morta em 8 de junho de 2022 após cair do 8º andar do prédio onde morava, participaram da 7ª edição da Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, na manhã deste domingo (1).

O protesto é organizado pelo Grupo Mulheres do Brasil e ocorre de forma simultânea em mais de 90 cidades do país. Na capital mineira, a manifestação aconteceu na Praça da Bandeira, na Região Centro-sul de Belo Horizonte, com uma ala especial em homenagem à Carolina.

Justiça por Carol: Porteiro de prédio diz que suspeito foi frio ao ver o corpo da mulher

Na época, a morte dela foi tratada como suicídio, no entanto, as investigações da Polícia Civil apontaram que ela foi assassinada. O suspeito é o advogado Raul Rodrigues Costa Lages, com quem a advogada namorava.

“Fizemos questão de estarmos presentes, porque é uma luta mundial. Só um movimento desse pode ajudar a levar consciência de que a violência contra a mulher é um mal da humanidade e tem que ser extinguida. Espero que as pessoas vejam que o feminicídio é o extremo”, afirma Maria Ignês da Cunha Pereira França Magalhães, mãe de Carolina da Cunha.

Caminhada pelo fim da violência contra mulheres e meninas em Belo Horizonte — Foto: Raquel Freitas/TV Globo

Vestindo uma camiseta laranja e com uma foto da filha, o pai da advogada, Evandro França Magalhães, disse que a caminhada é importante para que a sociedade tome conhecimento das formas de violência que atingem as mulheres e meninas. Além de acreditar de que a justiça por Carol será realizada.

“A Polícia Civil de MG — Foto: TV Globo/ Reprodução

De acordo com a Polícia Civil, a hipótese é de que, na noite do crime, Raul tenha derrubado Carolina no apartamento e, ao perceber que ela estava desacordada, teria limpado e organizado o local, colocando roupas de cama na máquina de lavar e recolhendo pertences.

A delegada disse que Raul tinha um histórico de agressões psicológicas e físicas contra mulher e buscava desqualificar e desmoralizar a vítima.

“MUITO TEMPO EM SILÊNCIO”

O filho de Carolina, Vítor Magalhães, explicou que a família precisou “ficar em silêncio” durante os últimos anos para as investigações pudessem caminhar sem intercorrências. O estudante de direito diz que a família quer honrar a memória da mãe.

A Defesa de Raul Lages afirmou que o réu é inocente, e que serão apresentadas provas no processo que atestem esta afirmação.

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Policial reformado atira em vizinho em Contagem, MG: Vítima se ajoelhou antes de ser baleada. Caso choca a comunidade.

Policial reformado atira em vizinho na Grande BH; Vítima se ajoelhou antes de ser baleada
Um vídeo chocante flagrou o momento em que um policial militar reformado, de 77 anos, atira no rosto de um vizinho de 61 anos, na cidade de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As imagens das câmeras de segurança mostram a vítima se ajoelhando diante do agressor, levantando as mãos em rendição, antes de ser brutalmente baleada. O crime ocorreu no bairro Novo Riacho e foi registrado na última segunda-feira. Um caso de violência que chocou toda a comunidade e resultou na prisão do suspeito.

Segundo o boletim de ocorrência, o policial reformado foi encontrado com uma arma de fogo na cintura. Alegou às autoridades que disparou contra o vizinho após uma discussão motivada por algo que o incomodava. A vítima foi atingida na região ocular e precisou ser levada às pressas para um hospital de Contagem. A família informou que o idoso está em estado estável, mas ainda corre risco de morte. Um ato de violência inaceitável que deixou a todos consternados.

Os familiares da vítima afirmaram que o suspeito costumava andar armado e ameaçar outras pessoas na região. De acordo com relatos, ele teria ordenado que o vizinho se ajoelhasse antes de efetuar os disparos, demonstrando uma crueldade sem precedentes. A polícia apreendeu a arma de fogo utilizada no crime e conduziu o agressor para uma delegacia local. A prisão em flagrante foi ratificada pela Polícia Civil, que investiga o caso como tentativa de homicídio qualificado, considerando a idade avançada da vítima.

O incidente em Contagem reforça a importância de medidas eficazes para prevenir a violência e garantir a segurança de todos os cidadãos. A comunidade local clama por justiça e repudia qualquer ato de violência que coloque em risco a vida de inocentes. É fundamental que casos como esse sejam tratados com rigor pelas autoridades competentes, assegurando que a lei seja cumprida e que os responsáveis sejam responsabilizados por seus atos. A busca por um convívio pacífico e harmonioso deve ser um compromisso de toda a sociedade. O Diário do Estado continuará acompanhando de perto o desdobramento desse triste episódio e levando informações atualizadas à população.

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