Bebê de incesto morre após agressões em circunstâncias chocantes

Bebê de Incesto Morre Após Agressões em Circunstâncias Chocantes

Uma mulher está presa e é investigada pela morte de sua filha de 2 meses em Campinorte, Goiás. A suspeita, segundo a Polícia Civil, é que a menina foi vítima de agressões, pois chegou ao hospital com hematomas.

As investigações constataram que a bebê, assim como sua irmã mais velha, são fruto de uma relação incestuosa entre o pai e a filha. A mulher deu entrada em um hospital de Campinorte com a filha de dois meses já sem vida. Ela explicou que a menina tinha engasgado, mas durante exames, os médicos identificaram vários hematomas pelo corpo da bebê.

Desconfiados, os médicos acionaram a polícia. O delegado Peterson Amin explicou que uma perícia de corpo de delito foi realizada e concluiu que a bebê morreu por conta de uma ação “externa e contundente”, ou seja, causada por alguém que lhe deu pancadas, golpes ou outro tipo de impacto físico.

A mulher foi conduzida para a delegacia e, durante depoimento, afirmou à polícia que morava sozinha e acordou com sua filha morta, levando-a ao hospital imediatamente. No entanto, quando a polícia verificou as imagens de câmeras de segurança do hospital, viu que ela chegou na unidade acompanhada de um homem e de sua filha mais velha. Para a polícia, isso indica que ela não agiu sozinha.

A prisão da mulher aconteceu no sábado, 30 de novembro. Segundo o delegado, a mulher foi autuada por crime de feminicídio contra a filha de 2 meses.

A polícia também descobriu que o homem, que morreu em confronto com os policiais, era o pai da mulher e mantinha um relacionamento incestuoso com ela. As investigações concluíram que as duas crianças nasceram com deficiência devido à relação incestuosa.

A polícia relata ter iniciado buscas pelo homem após a morte da bebê. Ele foi encontrado escondido em uma chácara na zona rural de Campinorte, portando uma arma calibre .22. Os policiais afirmam que, ao tentar abordar o homem, ele reagiu atirando. Com isso, a equipe atirou de volta e atingiu o suspeito, que não resistiu e morreu.

Segundo o delegado, existia um mandado de prisão em aberto contra o homem por um crime de feminicídio praticado na Bahia, cuja vítima seria a ex-esposa dele.

O que você pensa sobre este caso trágico? Deixe suas opiniões nos comentários e compartilhe este artigo para aumentar a consciência sobre o tema.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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