“Agressão em família: Filho de 27 anos agride mãe por recusa de empréstimo de carro”

Uma mulher de 47 anos foi vítima de agressão por parte do seu filho de 27 anos, durante uma confraternização familiar na madrugada do último domingo (1º/12). O motivo da violência foi a recusa da mãe em emprestar o carro para o filho. O caso ocorreu no bairro Nova Esperança, em Várzea Grande (MT). Após a negativa, o homem se exaltou e passou a agredir a mulher nas costas e nos braços, só parando com a intervenção do padrasto e de outros familiares presentes.

Segundo informações da Polícia Militar, o suspeito teria informado à mãe que pegaria o carro emprestado, mas ela se negou a conceder o pedido. Com a recusa, o filho se descontrolou e partiu para a agressão física. A mulher foi alvo da violência do próprio filho em um momento que deveria ser de união e alegria entre a família.

Casos de violência intrafamiliar infelizmente são recorrentes e trazem à tona a importância de se buscar ajuda e orientação em situações de conflito. A agressão sofrida pela mulher no evento familiar em Várzea Grande (MT) é mais um exemplo alarmante dos desafios enfrentados por muitas famílias.

Infelizmente, notícias de agressões dentro do ambiente familiar têm sido frequentes e refletem a gravidade do problema da violência doméstica. É necessário que casos como esse sejam denunciados e que as vítimas recebam o apoio e a proteção necessários para romper com o ciclo de violência.

A violência familiar não pode ser tolerada e é importante que haja uma maior conscientização sobre o tema para evitar novos episódios de agressão dentro de casa. A denúncia e a busca por ajuda são passos fundamentais para interromper o ciclo de violência e garantir a segurança e o bem-estar de todas as pessoas envolvidas.

É essencial que a sociedade esteja atenta e pronta para agir diante de situações de violência dentro do ambiente familiar. A conscientização e a educação são fundamentais para prevenir e combater esse tipo de violência, garantindo um ambiente seguro e saudável para todas as famílias. A violência doméstica não pode ser banalizada e requer um compromisso de todos na sua erradicação.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Máfiosos bilionários torturam mula em vídeo exclusivo da Operação Siderado: revele o lado cruel do tráfico

Exclusivo: mafiosos bilionários torturam mula do tráfico. Veja vídeo

Quadrilha foi alvo da Operação Siderado, deflagrada pela Polícia Federal nessa terça-feira (17/12)

A coluna obteve acesso exclusivo a um vídeo que revela o lado cruel de um esquema bilionário de tráfico internacional de drogas. As imagens mostram um jovem, que atuava como mula do tráfico, sendo brutalmente torturado por integrantes de uma organização criminosa. Conforme a reportagem revelou, o grupo é liderado por Ailton José da Silva.

A quadrilha foi alvo da Operação Siderado, deflagrada pela Polícia Federal nessa terça-feira (17/12), com o objetivo de desarticular o esquema criminoso que movimentou mais de R$ 2,2 bilhões em apenas dois anos.

De acordo com o inquérito policial, Ailton José da Silva é apontado como coautor da tortura contra o jovem. Ailton não agiu sozinho: Wesley, outro integrante do grupo, e um homem identificado apenas como “Fronteira” também participaram do crime.

As gravações revelam o uso extremo da violência como ferramenta de punição e controle. Investigações apontam que a tortura teria sido motivada por suspeitas de desvio ou desaparecimento de drogas por parte da vítima.

Embora o homicídio não tenha sido consumado, as mensagens encontradas no celular de Ailton deixam claro que a intenção era amedrontar qualquer desafeto ou integrante que pudesse ameaçar a hierarquia do grupo. Documentos indicam que Ailton chegou a ordenar torturas semelhantes em outras ocasiões, mas recuou com o objetivo de evitar rastros que pudessem incriminá-lo.

Operação Siderado

Foram cumpridos 32 mandados, sendo 19 de prisão e 13 de busca e apreensão, além do bloqueio de contas bancárias de 38 investigados e o cancelamento das atividades de sete empresas de fachada. As operações ocorreram em Goiás, Minas Gerais, Amazonas, Bahia e no Distrito Federal.

A investigação teve início em abril de 2023, quando a Polícia Civil do Amazonas apreendeu 1,5 tonelada de drogas e cinco fuzis, que teriam como destino o Distrito Federal. Desde então, uma série de operações batizadas de Rei do Skunk, Fênix e Espelhum revelou uma complexa rede de empresas usadas para lavar o dinheiro do tráfico e enviar recursos para a Colômbia, onde reside um dos principais fornecedores do grupo.

A organização é extremamente bem articulada. O dinheiro obtido pelos criminosos era usado para financiar não apenas o tráfico de drogas, mas também armas de grosso calibre e a aquisição de bens de luxo, como relógios, carros e propriedades.

O grupo conta com quase 40 suspeitos mapeados entre traficantes, gestores financeiros e intermediários, muitos dos quais foram presos ao longo das operações. Além do tráfico de drogas, há indícios de outros crimes violentos, como tortura, sequestro e lavagem de dinheiro.

Interpol

Com a Operação Siderado, um dos suspeitos teve seu nome incluído na Difusão Vermelha da Interpol, reforçando os laços internacionais da organização criminosa. A Polícia Federal segue com as buscas para capturar os demais foragidos. As investigações continuam.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp