Virgínia celebra R$ 114 mi em vendas após polêmicas na Black Friday

Após reclamações na Black Friday, Virgínia celebra R$ 114 mi em vendas

Consumidores cobram Virgínia em post de comemoração de vendas. Wepink aparece na
lista de lojas com mais reclamações durante a Black Friday

Após a Wepink, marca de cosméticos das influenciadoras Virgínia Fonseca e Samara
Martins, aparecer em 5º lugar em um ranking das 10 empresas com mais reclamações
durante a Black Friday, a sócia compartilhou nas redes sociais a receita da
empresa no mês de novembro.

“A meta para a Wepink no mês de novembro era de 100M… CONSEGUIMOS… Batemos 114M
apenas no e-commerce, sem contar todos nossos quiosques que GRAÇAS A DEUS estão
BOMBANDO”, escreveu Virgínia. Na foto, é
possível ver que a receita da empresa foi de R$ 114.879.694,33.

A sócia de Virgínia, Samara Martins, também celebrou o valor milionário.
“Orgulho!!! No meio da Live quando eu descobri que tínhamos batido a meta me deu
uma vontade de chorar! Deus é bom demais!!! Eu amo nosso time!!! BORA !!! BORA
QUE 2025 está na porta e a Meta é além agora”, comentou.

Apesar da comemoração, a publicação também tem diversos comentários expondo e
cobrando atrasos nas entregas. No total, a empresa da influenciadora tem 67,1 mil reclamações no site do
Reclame Aqui. Apenas no período entre as 12h de 27 de novembro e as 22h de 29 de
novembro – durante a Black Friday – foram feitas 210 queixas.

Foto colorida de publicação feita pela influenciadora Virgínia Fonseca após
reclamações contra sua marca na Black Friday.

“Em compensação, tudo atrasado… se estivesse em dia, teria do que comemorar”,
comentou uma seguidora. “Meu pedido já tem 3 meses e nunca mandaram, ninguém
responde não consigo um retorno da parte de vocês, lamentável”, escreveu outra.

“Comprei na primeira live e até agora o meu pedido não foi nem faturado. A
Wepink me mandou msg aqui no Insta pedindo informações sobre a minha compra,
passei, leram a minha mensagem e nunca mais retornaram!”, lamentou outra
consumidora.

O DE entrou em contato com a Wepink sobre a aparição da marca na lista
de lojas com mais reclamações durante a Black Friday, porém, até a publicação
desta reportagem, não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

A Black Friday 2024 bateu o recorde histórico de reclamações na plataforma Reclame Aqui, que contém queixas sobre os serviços de diversas empresas brasileiras e é alimentada por consumidores. De acordo com o site, foram registradas 14,1 mil contestações durante a iniciativa. Entre as 10 companhias com mais protestos durante o evento estão as de categorias como varejo, telefonia, apostas, beleza e cosméticos.

Veja a lista completa das 10 empresas com mais reclamações durante a Black
Friday 2024:

1. Sephora: 469 reclamações;
2. Magazine Luiza – loja on-line: 391 reclamações;
3. Amazon: 357 reclamações;
4. Mercado Livre: 262 reclamações;
5. Wepink: 210 reclamações;
6. Cassinopix: 169 reclamações;
7. TIM: 146 reclamações;
8. KaBUM!: 140 reclamações;
9. Natura: 129 reclamações;
10. Casas Bahia – loja on-line: 127 reclamações.

Os principais problemas apontados pelos consumidores foram: atraso na entrega,
propaganda enganosa, produto não recebido, estorno do valor pago e problemas na finalização da compra.

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Brasil encerra 2024 com 82 criminosos na lista da Interpol

Brasil é o 9º país com mais procurados pela Interpol. Confira ranking

País fecha 2024 com 82 criminosos na lista dos mais procurados do mundo. Entre
eles, estão acusados por assassinatos, foragidos há décadas

Com 82 criminosos na lista de alerta vermelho da DE, o Brasil encerra o ano na nona colocação dos países que lideram em número de nacionais entre os foragidos mais procurados do mundo. Até a primeira quinzena deste mês, a lista incluía, ao todo, 6.671 nomes, dos mais diversos locais do planeta.

Na primeira posição do ranking, aparece a Rússia, com 3.046 criminosos, uma diferença relevante para o segundo colocado, El Salvador, que tem 855 foragidos em “alerta vermelho”. A maioria dos russos incluídos na lista é procurada pelo próprio país, por crimes relacionados a terrorismo, organização criminosa e participação em forças consideradas ilegais pelo governo de Vladimir Putin.

Em El Salvador, o número expressivo de foragidos é reflexo da política de encarceramento em massa e perseguição implantada, nos últimos anos, pelo presidente Nayib Bukele. Mais de 70 mil salvadorenhos foram presos, em um período de 19 meses. Ao todo, existem mais de 100 mil pessoas detidas, o que faz do país a maior prisão do mundo em taxas proporcionais.

Toda essa investida, alvo de denúncias frequentes de descumprimento de direitos humanos e ausência de processos legais, gera críticas ao presidente e, claro, provocou a fuga de centenas de pessoas do país. Bukele administra El Salvador em estado de exceção desde 2022, quando destituiu o procurador-geral e substituiu juízes da Suprema Corte por aliados.

Em terceiro lugar no ranking da Interpol, aparece a Argentina, com 237 nomes, seguida pela Índia em quarto, com 209. Confira abaixo o ranking dos países com mais criminosos na lista de alerta vermelho:

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BRASILEIRO NA LISTA DA INTERPOL

Entre os brasileiros que aparecem na lista da Interpol, estão pessoas acusadas de assassinato, tráfico de drogas, roubos qualificados, assaltos e crimes financeiros. Dos 82 nomes, 76 são homens e seis são mulheres. Na “ala feminina”, por exemplo, está Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro, de 74 anos, conhecida como “Viúva Negra”.

Foragida há mais de três décadas, ela é suspeita de matar cinco ex-companheiros, entre 1971 e 1993, para ficar com heranças milionárias. Apesar disso, ela foi condenada por um dos crimes, apenas, ocorrido em 1991, que é referente ao quarto companheiro, o coronel Jorge Ribeiro. Ele foi amarrado, torturado e morto com marretadas na cabeça, no Rio de Janeiro.

imagem colorida do registro da viúva negra no site da interpol
Registro de alerta vermelho contra a “Viúva Negra” no site da Interpol

A inclusão de um nome da lista da Interpol não significa que a pessoa é procurada por crimes cometidos no próprio país, pelo contrário. Há muitos casos em que os foragidos cometeram delitos em outros países e os dados foram inseridos no sistema por solicitação das polícias desses locais.

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Na lista de brasileiros, por exemplo, há nomes de procurados pela justiça de países, como: Japão, Argentina, EUA, Uruguai, Paraguai e Suriname. Um deles é o do ex-presidente da Nissan e da Renault, no Japão, o executivo Carlos Ghosn Bichara, de 70 anos. Ele é considerado foragido, após ter deixado o país em 2019, quando estava em liberdade condicional. O empresário é acusado de cometer crimes financeiros.

Veja a lista completa dos brasileiros que estão no alerta vermelho da Interpol:

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REGRAS DA LISTA DA INTERPOL

O registro de um alerta red, com inserção de dados na lista da Interpol, ocorre por solicitação de países ou cortes especiais que integram a aliança da polícia internacional. Ele funciona como uma solicitação às autoridades do mundo todo para localizar e prender provisoriamente uma pessoa que está pendente de extradição, em decorrência de crimes ou condenações.

Um aviso de alerta vermelho, no entanto, não é um mandado de prisão internacional. Assim que detidos, os procurados devem ser encaminhados para os países onde tramitam as ações judiciais correspondentes. É importante destacar que cada país membro do acordo aplica as próprias leis ao decidir se deve ou não prender determinada pessoa. Em relação aos crimes, qualquer delito é passível de registro na lista da Interpol, desde que a pessoa seja considerada foragida internacional e o país requerente faça a solicitação formal de inserção dos dados. A maioria dos avisos vermelhos está restrita ao uso policial, apenas. A lista é atualizada diariamente pela Secretaria-Geral da Interpol.

O órgão terá, pela primeira vez, a partir de 2025, um delegado brasileiro como secretário-geral. Trata-se do delegado da Polícia Federal Valdecy Urquiza, cujo mandato será de 2025 a 2030.

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