Mulher é assassinada a tiros em torneio de futebol em Feira de Santana

Mulher é assassinada a tiros durante torneio de futebol na segunda maior cidade da Bahia

Testemunhas apontam homens em motocicleta como autores do crime. Não há registro de outras vítimas no local do jogo, em Feira de Santana.

1 de 2 Mulher foi assassinada a tiros em Feira de Santana — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma mulher de 37 anos foi assassinada a tiros enquanto assistia a um torneio de futebol, na tarde deste domingo (1º), em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador.

Segundo a Polícia Civil (PC), testemunhas apontaram dois homens em uma motocicleta como autores do crime. A dupla fugiu logo após o ataque, no bairro Santo Antônio dos Prazeres. Não há registro de outros baleados durante a ação.

Fátima Aparecida Lima Silva morreu no local do crime. O corpo dela foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) da região, para necropsia. Não há detalhes sobre velório e sepultamento da vítima.

Informações iniciais apuradas pela TV Subaé, afiliada da Rede Bahia na região, a mulher havia se mudado de Salvador há cinco meses. Moradora do bairro onde aconteceu o crime, ela tinha um bar, que funcionava na casa onde morava.

O assassinato é apurado pela Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia. Até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso. Também não se sabe a motivação do crime.

2 de 2 Ex-atleta foi preso por agressão contra idoso em Feira de Santana — Foto: Haeckel Dias/Ascom PCBA

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DE e construtora se comprometem a proteger trabalhadores chineses resgatados em condição análoga à escravidão em Camaçari

Após audiência conjunta virtual, a DE e a construtora terceirizada JimJiang Open Engineering se comprometeram a colaborar com a proteção dos 163 chineses resgatados de trabalho análogo à escravidão na obra de construção da montadora chinesa, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA).

O DE entrou em contato com a BYD para pedir um posicionamento, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Na ocasião, foi definido que os trabalhadores seguirão hospedados em hotéis até que sejam finalizadas as negociações para a rescisão dos contratos de trabalho.

Apesar de questionar a avaliação das autoridades do Estado brasileiro, que a partir de um amplo conjunto de provas colhido durante semanas de fiscalização conjunta configurou a situação vivida pelos 163 trabalhadores entrevistados como vítimas do tráfico internacional para fins de exploração laboral em condição análoga à escravidão, as empresas se comprometeram a colaborar com a proteção dos resgatados.

O MPF solicitou o compartilhamento das provas colhidas para que sejam adotadas as medidas na esfera penal. As duas empresas também se comprometeram a apresentar ao MPT até o fim do dia todos os documentos relativos aos 163 resgatados e as informações detalhadas de onde estão alojados.

A DPU está em entendimento com a Receita Federal para que as empresas encaminhem os trabalhadores resgatados para emissão de CPF. Só com este documento será possível fazer os pagamentos no Brasil dos valores relativos à rescisão dos contratos e às indenizações. A JimJiang deverá conduzir os empregados resgatados à Polícia Federal para obtenção do Registro Nacional Migratório (RNM) e posteriormente à Receita para emissão dos CPFs. Também ficou definida a garantia de compra pela contratante das passagens e custeio de até 120 dólares americanos como ajuda de custo para a viagem de volta à China de sete empregados que têm retorno previsto dia 1º de janeiro.

Segundo o MPT-BA, uma nova audiência foi agendada para o dia 7 de janeiro, para que seja apresentada uma proposta de termo de ajuste de conduta, para avaliação das empresas investigadas pela submissão de trabalhadores a condição análoga à escravidão.

Além das empresas, participaram da audiência os representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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