Cachoeira cumpre pena no semi-aberto para trabalhar

O bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi liberado para trabalhar e dormir em casa. As informações preliminares são de que após passar a noite na Colônia Agroindustrial, para onde foi transferido na noite desta quinta-feira (7), ele teria saído hoje pela manhã para trabalhar. Pelas regras do sistema de custódia, ele só poderá ir para casa depois que houver uma fiscalização na empresa.

O contraventor passou 27 dias preso isolado no Núcleo de Custódia, dentro do presídio de Aparecida de Goiânia e conforme previsto na Lei de Execução Penal (LEP), os presos do regime semiaberto de Aparecida que possuem um emprego não precisam voltar para dormir na unidade prisional. Cachoeira atuará como representante comercial em uma empresa farmacêutica em que deve ganhar um salário de R$6.500 e deve dormir em sua casa, no Condomínio Alphaville.

A mudança no regime é uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após uma rebelião na Colônia Agroindustrial no início deste ano, que deixou nove mortos. A alteração libera os detentos para dormirem em casa, com tornozeleira eletrônica.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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