Ex-secretário preso em operação é hospitalizado após dores no peito

GO: ex-secretário de Saúde preso em operação vai parar no hospital

Preso em operação do Ministério Público, ex-secretário da Prefeitura de DE foi hospitalizado após relatar dores no peito

O ex-secretário de Saúde da Prefeitura de DE, Wilson Pollara, foi encaminhado neste domingo (1º/12) a um Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais), após relatar dores no peito na unidade prisional onde está detido há quatro dias.

Pollara foi preso na Operação Comorbidade, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especializada no Patrimônio Público (GAEPP), do Ministério Público de Goiás (MPGO).

Na mesma operação foram presos outros dois servidores da Secretaria Municipal de Saúde e houve o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão. O grupo é investigado por concessão de vantagens em contratos e pagamentos irregulares.

O esquema apontado pelos investigadores teria inclusive desencadeado uma crise nas maternidades da cidade.

Esses pagamentos irregulares teriam acontecido no âmbito do convênio entre o município de DE e a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc). Em nota, a Fundahc informou que está colaborando com o MPGO para as investigações.

A reportagem tenta localizar a defesa de Pollara. O espaço segue aberto.

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Ponte da Morte: Empresa sancionada recebeu milhões do governo

O governo federal destinou milhões à ponte que desabou e causou a morte de oito pessoas. A empresa encarregada da manutenção da “ponte da morte” recebeu vultosos repasses do governo federal e, atualmente, está proibida de firmar contratos. A empresa Matera Engenharia, contratada por R$ 3,6 milhões para manter a ponte, foi alvo de sanção pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), ligado ao Ministério dos Transportes, devido a irregularidades em contratos para conservar a rodovia federal onde ocorreu a tragédia.

Atualmente, a empresa Matera Engenharia, com sede no Rio Grande do Norte, está impedida de celebrar contratos com a União até 27/01/2025, abrangendo todos os poderes ligados ao órgão sancionador. A penalidade foi imposta dias antes do desabamento da ponte entre Maranhão e Tocantins, que resultou na queda de diversos veículos. O fundamento legal para a sanção é o artigo 7 da “Lei do Pregão”, que estabelece que quem não cumprir com as obrigações contratuais ficará impedido de contratar com órgãos públicos.

Representantes do Ministério dos Transportes afirmam que a Matera Engenharia teve um contrato específico para a manutenção da ponte em questão, que incluiu serviços como limpeza, substituição de juntas de dilatação, entre outros. O contrato foi firmado no âmbito do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (Proarte), responsável por gerenciar serviços de manutenção em grandes obras como pontes, viadutos e túneis em áreas federais.

A empresa Matera Engenharia já recebeu R$ 276 milhões em contratos com o governo federal, sendo R$ 140 milhões já pagos. Além disso, obteve R$ 1,3 milhão em emendas parlamentares, parte proveniente do orçamento secreto. O restante veio de emendas de comissão e de bancada. A polêmica em torno dessas emendas está sob investigação do STF e da PF, com bloqueio de recursos determinado pelo ministro Flávio Dino. O acidente na ponte entre TO e MA resultou em oito mortes e nove desaparecidos.

O Corpo de Bombeiros do Tocantins confirmou as oito mortes decorrentes do desabamento da ponte Juscelino Kubitscheck, que ligava Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). As vítimas foram encontradas a 35 metros de profundidade no Rio Tocantins, juntamente com veículos submersos. Após o acidente, foram anunciados investimentos de R$ 100 a R$ 150 milhões para reconstruir a estrutura, com previsão de conclusão em 2025. O episódio colocou em evidência a importância da fiscalização e transparência nos contratos firmados com empresas para a manutenção de infraestruturas essenciais.

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