Demissão por venda fraudulenta de cerveja é mantida pela Justiça em MG.

Trabalhador que forjava venda de cerveja para bater meta tem demissão por justa causa mantida pela Justiça em MG

Segundo o Diário do Estado, um trabalhador teve a demissão por justa causa mantida após forjar a venda de cervejas para atingir a meta mensal da cervejaria onde trabalhava, em Uberaba. A decisão foi divulgada na última quinta-feira (28) pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que não divulgou os nomes dos envolvidos.

Segundo o documento, o homem fazia vários pedidos fraudulentos e alegou que “tinha metas abusivas para cumprir”. Ele chegou a entrar com uma ação trabalhista contra a empresa, mas a Vara do Trabalho de Frutal julgou improcedente o pedido.

Após isso, o trabalhador recorreu da decisão, pedindo que a cervejaria fosse condenada a pagar as verbas rescisórias e alegando que a empresa demorou a demiti-lo e que não prejudicou ninguém com as ações dele.

A empresa, por sua vez, se defendeu e afirmou que juntou os documentos que comprovam os pedidos fraudulentos, e que o funcionário inclusive confessou a ação. Conforme o TRT, o empregado foi dispensado com base no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), por indisciplina e insubordinação.

Uma testemunha, que também trabalhou no local, contou que também já precisou fazer o mesmo esquema que o homem fez “por conta da grande pressão e cobrança por metas”.

Conforme o desembargador relator Marcelo Lamego Pertence, a justa causa exige diversas provas, como neste caso. O magistrado também explicou que a ação do homem configura fraude para obter vantagem financeira indevida.

Quanto à demissão posterior, o juiz afirmou que entendeu que o tempo concedido pela cervejaria foi utilizado para a apuração dos fatos, e que a empresa descobriu a situação no dia 16 de janeiro, sendo o empregado dispensado em 9 de fevereiro deste ano.

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Operação Apito Final resulta na prisão de suspeitos de homicídio em Medina: Polícia Civil e Militar agem em conjunto

Três homens foram detidos em uma operação conduzida pela Polícia Civil em conjunto com a Polícia Militar em Medina nesta quarta-feira (4). A iniciativa, conhecida como Apito Final, integra uma investigação que busca esclarecer um homicídio ocorrido em 20 de outubro deste ano, no qual a vítima foi assassinada a tiros em uma emboscada. Segundo informações da Polícia Civil, a operação visava o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão, bem como três mandados de prisão.

Durante a ação, cinco indivíduos foram conduzidos para a delegacia, sendo que três deles tiveram suas prisões efetuadas e foram encaminhados ao presídio. Os detidos são apontados como membros de uma facção criminosa e são suspeitos de envolvimento no mencionado homicídio. Os envolvidos já foram transferidos para uma unidade prisional em Itaobim.

É importante destacar a colaboração entre as forças policiais na região, que resultou na prisão dos suspeitos em questão. A atuação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar é fundamental para o desmantelamento de organizações criminosas e para a resolução de casos como este. A comunidade local também desempenha um papel crucial ao fornecer informações que auxiliam nas investigações e na prevenção de delitos.

A população de Medina pode ficar mais tranquila com a prisão dos envolvidos no homicídio, demonstrando que a ação das autoridades está contribuindo para a segurança da região. A Polícia Civil segue trabalhando para elucidar esse e outros casos, garantindo justiça às vítimas e seus familiares. A colaboração da comunidade é essencial para a manutenção da ordem pública e para a construção de uma sociedade mais segura e justa.

A investigação policial é contínua e visa identificar possíveis conexões dos suspeitos com outras atividades ilícitas. O combate ao crime organizado requer uma atuação integrada e estratégica por parte das instituições de segurança, visando a neutralização de grupos criminosos e a proteção da sociedade como um todo. As ações como a operação Apito Final são fundamentais para a promoção da paz e da legalidade em todas as comunidades.

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