Crianças órfãs no RS: Mais de 7 mil perderam pais entre 2021 e 2024, impactos da pandemia de Covid-19 em destaque

Cerca de 1,8 mil crianças ficam órfãs de ao menos um dos pais por ano no Rio Grande do Sul, conforme aponta um levantamento realizado através dos Cartórios de Registro Civil. Entre os anos de 2021 e outubro de 2024, um total de 7.338 crianças e adolescentes no estado perderam ao menos um dos pais, demonstrando a dimensão do impacto dessas perdas. A inclusão do CPF dos pais nos registros de nascimento a partir de 2019 tornou possível essa mensuração mais precisa, antes dificultada pela ausência desse dado.

Os dados consolidados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) revelam que no Brasil como um todo, o número de órfãos anual chega a aproximadamente 43,9 mil crianças. O Rio Grande do Sul apresenta números significativos de órfãos a cada ano, com registros de:

– 2021: 1.744
– 2022: 1.618
– 2023: 2.051
– 2024 (até outubro): 1.925

Em 2022 houve uma queda no número de órfãos, porém o cenário voltou a se agravar em 2023, chegando a um total de 1.925 crianças e adolescentes órfãos até outubro de 2024. Esse dado sugere que o ano em questão pode superar o recorde anterior de perdas parentais.

As principais causas de morte que têm impactado a população infantil em 2023 e 2024 no RS estão relacionadas a doenças como infarto, AVC, sepse e pneumonia, que podem ser decorrentes de sequelas da pandemia de Covid-19, como desdobramento do cenário epidemiológico. Quando se observa os casos de crianças que perderam ambos os pais, os números são menores:

– 2021: 42
– 2022: 20
– 2023: 33
– 2024 (até outubro): 36

O contexto da pandemia de Covid-19 destacou-se em 2021 como responsável por cerca de um terço das ocorrências de orfandade no estado, evidenciando a magnitude dos impactos associados à doença. Desde 2019, ao menos 577 crianças ficaram órfãs no Rio Grande do Sul em decorrência direta do coronavírus, e se forem consideradas mortes relacionadas à pandemia, o número de órfãos atinge 1.023, apontando para a complexidade do panorama.

No Brasil, até o momento, pelo menos 13.808 crianças perderam um dos pais devido à Covid-19 desde 2019, e ao incluir doenças associadas ao vírus, esse número pode subir para 23.612, retratando de forma alarmante os desdobramentos da pandemia. A situação exigiu a inclusão de políticas de proteção social e acolhimento para minimizar os impactos na vida dessas crianças que enfrentam a perda precoce de seus pais.

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Capivara sobe telhado em Curitiba: resgate do Corpo de Bombeiros

VÍDEO: Capivara sobe em telhado de casa em Curitiba

O Corpo de Bombeiros fez um caminho de madeira para que a capivara pudesse descer. No entanto, o animal ignorou a estrutura, deu um salto e correu para a região de mata atrás da residência.

Capivara sobre no telhado de casa em Curitiba

Uma capivara subiu no telhado de uma casa na manhã desta segunda-feira (23), no bairro Cachoeira, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba.

Os moradores do bairro acionaram o Corpo de Bombeiros, que fez um caminho de madeira para que a capivara pudesse descer. No entanto, o animal ignorou a estrutura, deu um salto e correu para dentro de uma região de mata atrás da residência.

Segundo uma moradora, esta foi a primeira vez que um animal como este foi visto na região. Ninguém sabe como a capivara chegou até o telhado da casa.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Curitiba, as capivaras são animais silvestres nativos e que vivem há muito tempo no curso dos rios, mesmo aqueles que hoje se encontram em meio urbano. Por isso, a recomendação é que o espaço delas seja respeitado. Ao encontrar um animal silvestre, a população deve manter distância e chamar as autoridades locais.

As capivaras, além de outros animais, são protegidas pela Lei de Crimes Ambientais. Leia mais notícias no DE Paraná.

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