Policial civil aposentado é vítima de latrocínio no Recreio: suspeitos capturados – notícias recentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro

No último dia 29 de novembro, um policial civil aposentado foi vítima de latrocínio em sua casa no bairro do Recreio, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Odílio Gomes de Araújo, de 63 anos, foi encontrado morto com sinais de agressão, tendo sido amarrado no próprio local de residência. Após a ocorrência do crime, uma força-tarefa da Polícia Civil foi mobilizada para investigar o caso e os suspeitos foram capturados.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) agiu rapidamente e conseguiu identificar e localizar os indivíduos responsáveis pelo latrocínio. Os agentes encontraram os suspeitos em endereços relacionados a eles e os detiveram com as roupas utilizadas no momento do crime. Um homem foi preso e um adolescente infrator foi apreendido, todos encaminhados para a sede da DHC para os procedimentos legais.

Segundo informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o policial aposentado foi atacado dentro de sua residência, situada em um condomínio na Rua Teixeira Heizer. Os criminosos roubaram diversos pertences da vítima durante o latrocínio. O corpo de Odílio Gomes de Araújo foi sepultado no Cemitério Jardim Envida Rio, em Queimados, no dia seguinte ao trágico acontecimento.

Esse caso lamentável reforça a importância do trabalho conjunto das forças de segurança pública para combater a violência e garantir a proteção da população. A rápida atuação da Polícia Civil na identificação e prisão dos suspeitos é um exemplo do empenho das autoridades em buscar a justiça e esclarecer crimes como esse. A sociedade espera por medidas que contribuam para a prevenção e redução de casos como o latrocínio que vitimou o policial aposentado.

O terror do crime violento não pode prevalecer em nossas comunidades. A segurança e a tranquilidade das famílias devem ser preservadas, e a punição dos culpados é fundamental para reforçar a sensação de justiça e segurança. Manifestamos nossos sentimentos aos familiares e amigos de Odílio Gomes de Araújo, e esperamos que a justiça seja feita diante de mais essa tragédia que abala a cidade do Rio de Janeiro. É preciso unir esforços para garantir um ambiente seguro e pacífico para todos os cidadãos.

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Morte brutal de professora no DF: 10 anos de impunidade – Suspeito pronunciado em 2023

Crânio rachado e corpo nu: 10 anos da morte brutal de professora no DF

Heber dos Santos Freitas Ribas, suspeito de matar Janaína Câmara em 2014, foi
pronunciado pelo crime apenas este ano

Após 10 anos do crime, o processo que trata da morte da professora Janaína Alves
Fernandes Tavares da Câmara avançou na Justiça. O suspeito de matar Janaína em dezembro 2014, Heber dos Santos Freitas Ribas, ex-companheiro dela, foi pronunciado em abril deste ano. A juíza da 1ª Vara Criminal do Novo Gama entendeu que ele deve ser julgado por um Tribunal do Júri. Porém, apesar da determinação, Heber segue em liberdade recorrendo a outras instâncias para ser absolvido da acusação.

Em setembro do ano passado, o DE mostrou que o processo do caso de Janaína estava travado na Justiça goiana.

O caso foi recebido pela Justiça em 2021. Apenas em julho de 2023 foi agendada uma Audiência de Instrução e Julgamento agosto do mesmo ano. A audiência chegou a ser realizada, mas sem a pronúncia.

Apenas em 10 de abril deste ano, a Justiça declarou Heber réu e o destinou ao júri popular. Entretanto, a defesa do acusado recorreu da decisão. O recurso chegou à 3ª Câmara Criminal, sob responsabilidade da desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira. Em julho, ela negou o pedido. A defesa, então, recorreu novamente, levando o caso para a Assessoria para Assunto de Recursos Constitucionais, sob responsabilidade do desembargador Amaral Wilson de Oliveira. Apenas em 28 de novembro, o desembargador proferiu decisão, também negando o recurso especial. Agora, Heber deve aguardar a intimação da decisão do desembargador.

SOBRE O CRIME

Segundo a denúncia do Ministério Público goiano (MPGO), a vítima teve a cabeça esfacelada a golpes de porrete e o corpo seminu jogado em um matagal às margens da Rodovia DF-290, entre Santa Maria e o Novo Gama (GO), município no Entorno do DF.

Janaína foi encontrada sem vida em área de mato. Ela era professora.

Quando policiais militares encontraram Janaína, ela tinha o rosto desfigurado e o crânio rachado, com vazamento de massa encefálica. A vítima se encontrava seminua, com o sutiã levantado e os seios à mostra. Também teve a calça arrancada e a calcinha rasgada. Havia um preservativo perto do corpo e vestígios de fezes nas coxas. Nas peças do processo, os peritos do Instituto de Criminalística (IC) e médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil apresentaram seus laudos, mas não conseguiram cravar com exatidão se a vítima havia sido estuprada antes ou após a morte.

Nos dias que se seguiram após a localização do corpo, a Polícia Civil do DF não demorou a juntar as peças que apontou a autoria do crime. Janaína viveu com Heber pouco mais de dois anos, entre 2012 e 2014, e havia se separado dois meses antes do crime. As apurações apontaram que a vítima começou a sofrer agressões constantes de Heber e decidiu se separar. Heber responde ao homicídio triplamente qualificado em liberdade.

A professora municipal de Goiás lecionava para alunos do 1º ao 4º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Jardim Paiva, no Novo Gama, no Entorno do DF, e faltou ao trabalho no dia que antecedeu ao crime. No dia seguinte, no entanto, às 15h40, policiais encontraram o corpo da jovem no matagal. Janaína deixou três filhos: um menino com pouco mais de 1 anos, fruto do relacionamento com o homem que tirou sua vida, além de um garoto de 5 anos e uma menina, de 6. Atualmente, os órfãos estão com 11, 15 e 16 anos respectivamente.

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