Professora de cursinho realiza segunda fase da Unicamp com alunos: Críticas e incentivo na disputa por vagas

Professora de cursinho realiza segunda fase da Unicamp junto com alunos: ‘Perguntaram como me sinto tirando vaga’

Marina Saraiva, aos 29 anos, é professora de cursinho e está prestando vestibular para o curso de letras na Unicamp, buscando alcançar uma realização pessoal. Ela enfrentou algumas reações negativas durante esse processo, conforme relatou.

Marina Saraiva é professora de cursinho e está prestando vestibular para letras na Unicamp — Foto: Fernando Almeida/de

Durante a segunda-feira (2), Marina Saraiva, que é professora de cursinho, participou da segunda fase da Unicamp para ingressar em uma nova graduação. Para sua surpresa, encontrou vários alunos no local da prova, no campus da Unip Swift, em Campinas (SP). Essa coincidência inusitada gerou diversos tipos de reações por parte dos estudantes.

É uma experiência interessante para Marina Saraiva, que ao compartilhar com seus alunos, recebeu reações majoritariamente positivas. Alguns deles estão fazendo a prova junto com ela na mesma sala, inclusive para o mesmo curso. Porém, houve críticas e questionamentos sobre ela estar tirando a vaga de seus próprios alunos, conforme relatou a professora.

Marina possui graduação em química pela UFSCar e hoje leciona essa disciplina em um cursinho preparatório. Mesmo tendo sido aprovada em medicina na Unicamp em uma edição anterior, optou por não seguir carreira nessa área. Sua motivação para cursar letras é puramente pessoal, movida pela paixão pela investigação da linguagem humana.

Apesar das críticas recebidas, Marina encara de forma positiva a experiência de realizar o vestibular junto com seus alunos. Ela acredita que consegue transmitir tranquilidade a eles nos momentos que antecedem a prova, compartilhando dicas para lidar com a ansiedade e incentivando-os a não deixar questões em branco.

Nesta segunda etapa do vestibular da Unicamp, os candidatos realizam provas de habilidades específicas nas áreas de saúde, tecnologia e artes. No primeiro dia, foram aplicadas avaliações comuns abrangendo redação, língua portuguesa, literatura, língua inglesa e ciências da natureza, cada uma com sua respectiva pontuação e abordagem.

No total, 13.011 candidatos estão na disputa por 2.537 vagas em 69 cursos de graduação oferecidos pela Unicamp. A realização da segunda fase envolve questões dissertativas, que variam de acordo com a área de conhecimento do curso escolhido como primeira opção, promovendo a avaliação de habilidades específicas em cada disciplina.

O primeiro dia de provas trouxe temas polêmicos, como a relação do X (ex-Twitter) com o Estado Brasileiro e o livro ‘O Avesso da Pele’, que foi alvo de censura em algumas regiões. Os candidatos tiveram que escolher entre abordar os riscos das apostas eletrônicas e jogos de azar entre menores de idade ou a desigualdade de gênero na política. Esses assuntos geraram discussões nas redes sociais ao longo do ano.

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Voluntários dedicam-se a projetos solidários no Natal: histórias inspiradoras de alegria e generosidade para iluminar vidas. Junte-se a nós!

Voluntários compartilham o poder de dedicar seu tempo livre para atuar como Papai Noel, proporcionando alegria e presentes às crianças carentes no Natal. O DE ouviu relatos emocionantes de três pessoas engajadas em ações solidárias e doações durante essa época especial do ano. Uma voluntária destacou: ‘Às vezes, uma balinha, um sorriso já vale tanto a pena, né?’

O final do ano é marcado por um aumento significativo nas iniciativas solidárias. No entanto, nem todos conhecem os sentimentos e motivações daqueles que estão na linha de frente desses atos altruístas. Por isso, o DE foi em busca de histórias inspiradoras de voluntários que impactam positivamente a vida de muitas pessoas, principalmente as mais necessitadas.

Valéria, uma voluntária de 60 anos, mãe e avó, dedica-se há seis anos ao trabalho voluntário em comunidades de Ribeirão Preto, SP. O início dessa jornada foi inesperado e motivado por um gesto simples de um amigo que buscava ajuda para distribuir doces no Natal. Esse momento deu origem ao ‘Natal Mais Doce’, um projeto que leva alegria às crianças carentes com doces e brinquedos, proporcionando momentos especiais e inesquecíveis.

Adriane, uma advogada de 44 anos, é voluntária do projeto “Café com Afeto”, que atua nas comunidades de Ribeirão Preto, especialmente entre as mulheres do Recreio Anhanguera. Sua dedicação vai além da distribuição de café, abrangendo eventos culturais e auxílio em diversas áreas para melhorar a qualidade de vida dessas famílias. A pandemia trouxe desafios, mas também oportunidades de intensificar a solidariedade e ajudar ainda mais pessoas.

André, um Papai Noel de 51 anos de Barretos, SP, se dedica a levar alegria e doces às crianças em situação de vulnerabilidade social. Seu projeto, o ‘Natal Doce’, tem como objetivo proporcionar experiências marcantes e impactantes para essas crianças, tornando o Natal uma época mágica e especial. Com a ajuda de sua esposa e amigos, André espalha amor e solidariedade por meio de simples gestos de carinho e afeto.

Essas histórias inspiradoras mostram que o espírito do Natal vai além dos presentes materiais, refletindo gestos de bondade, amor e generosidade. A solidariedade é essencial para tornar o mundo um lugar melhor, e qualquer pessoa pode contribuir, mesmo com recursos limitados. O importante é agir e fazer a diferença na vida daqueles que mais precisam. O DE celebra esses voluntários e ações que iluminam e transformam vidas. Junte-se a nós nessa corrente de amor e solidariedade.

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