Casas irregulares em Terra Indígena SC são demolidas; VÍDEO revela ação judicial

Construções irregulares dentro de Terra Indígena em região turística de SC são destruídas

Território é habitado pelo povo Guarani Mbya e fica no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, maior unidade de conservação do estado, na Grande Florianópolis.

Casas irregulares construídas dentro de Terra Indígena em SC são destruídas; VÍDEO [https://s02.video.glbimg.com/x240/13146497.jpg]

Sete construções irregulares construídas na Terra Indígena Morro dos Cavalos, em Palhoça, na Grande Florianópolis, foram destruídas na madrugada desta segunda-feira (2). O território é habitado pelo povo Guarani Mbya e fica no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, maior unidade de conservação do estado.

Em nota, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) afirmou que operação busca “coibir a ocupação irregular, proteger o território indígena e preservar o equilíbrio ambiental de uma região de extrema importância ecológica e turística”.

A região onde Terra Indígena está próxima das praias do Sonho, Pinheira, Guarda do Embaú, e fica às margens da BR-101.

As estruturas incendiadas e destruídas eram usadas para fins recreativos e fruto de vendas ilegais de terrenos na área protegida.

A ação foi autorizada pela Justiça e teve apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Federal (PF).

Terra Indígena Morro dos Cavalos foi declarada pela Portaria nº 771, de 18 de abril de 2008, e possui cerca de 1.988 hectares. Conforme o Ministério Público Federal (MPF), cerca de 600 pessoas moram no local.

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Senado aprova proposta para quitação da dívida bilionária dos estados

Senado aprova novo plano para pagamento da dívida de quase R$ 800 bilhões dos estados

Texto segue para sanção presidencial. Projeto altera regras para correção de dívidas e permite a entrega de bens e participações em empresas como parte do pagamento.

O Senado DE aprovou nesta terça-feira (17) por unanimidade, com 72 votos, o projeto que dá uma nova alternativa para pagamento, pelos estados, de dívidas bilionárias com o governo federal.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) participou da sessão ao lado do presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). — Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Agora o texto seguirá para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O valor da dívida dos estados, segundo o Tesouro Nacional, estava em R$ 797,13 bilhões em outubro deste ano.

A maior parte do montante se refere aos débitos de quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A dívida do Estado do Rio de Janeiro com a União gira em torno dos 190 bilhões de reais

O projeto é patrocinado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), autor da medida, justamente porque ela vai auxiliar seu estado, Minas Gerais, cujo débito é estimado em R$ 163 bilhões, de acordo com a Secretaria de Fazenda estadual.

Hoje, as dívidas são corrigidas pelo que for menor: a taxa básica de juros, a Selic, ou a inflação oficial mais 4% ao ano. O projeto mantém o formato atual dos juros (IPCA + 4%), mas prevê mecanismos para reduzir e até zerar esse índice adicional.

Os estados que aderirem ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) serão obrigados a transferir recursos para um novo fundo, compartilhado entre todos os estados brasileiros, inclusive os que estão com as contas em dia. Além dessa medida, para reduzir os juros da dívida, os governos estaduais poderão entregar ativos e a participação que detém em empresas, assim como transferir à União créditos, bens e imóveis.

Os governadores terão até o fim de 2025 para optar pelo programa e poderão quitar os débitos dentro de 30 anos. Pelo texto, a cobrança da dívida será corrigida somente pela inflação, com juros zero se o estado: reduzir pelo menos 20% do valor da dívida até o fim de 2025; transferir anualmente valor equivalente a 1% do saldo do débito para o fundo compartilhado entre todos os estados; aplicar todo ano valor equivalente a 1% do saldo devedor em investimentos em educação, ações de infraestrutura, saneamento, habitação, adaptação às mudanças climáticas, transportes ou segurança pública.

A redução dos pontos percentuais, que se somam à inflação na hora de cobrar a dívida, dependerá da combinação desses três fatores: redução do valor total da dívida até o fim de 2025, transferência de recursos para o novo fundo e investimentos no próprio estado.

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