Justiça nega pedido de Augusto Melo para barrar votação de impeachment no Corinthians
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo negou a tentativa do atual presidente de evitar a votação dos conselheiros na noite desta segunda-feira. Rodrigo Capelo detalha o caso que pode resultar no impeachment do presidente do Corinthians.
A justiça de São Paulo negou, nesta segunda-feira, um pedido de liminar de Augusto Melo para suspender a votação que será realizada no Parque São Jorge, podendo levar ao impeachment do presidente do Corinthians. Segundo a decisão, a alegação de Augusto Melo era de que Romeu Tuma Jr, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians e responsável pela convocação da reunião, não seguiu o Estatuto do clube ao concordar em esperar o fim das investigações policiais para dar continuidade ao processo de impeachment.
O pedido de impeachment está inserido em um processo de investigação na Comissão de Ética do clube para averiguar o contrato de patrocínio com a VaideBet. Anteriormente, os membros do órgão sugeriram a suspensão do processo de destituição até a conclusão do inquérito policial que investiga possíveis irregularidades no contrato de patrocínio máster da VaideBet.
Apesar do parecer da Comissão de Ética, o impeachment poderia ser submetido à votação pelo Conselho Deliberativo se o presidente do órgão assim desejasse. E foi exatamente o que Romeu Tuma Jr fez. Augusto Melo assumiu o cargo no início deste ano e tem mandato até 31 de dezembro de 2026. Na última semana, um novo pedido de impeachment foi aberto e aceito pelo Conselho Deliberativo do Corinthians.
Por fim, a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo deixou claro que a votação para o impeachment do presidente seguiria conforme o planejado, sem a suspensão solicitada por Augusto Melo. O desfecho dessa situação ainda é aguardado pelos torcedores e membros do clube.