Menina de 12 anos andou 3 km em busca de ajuda após carro cair em represa: pai se afogou.

Menina que andou 3 km para pedir socorro após carro cair em represa disse que saiu da água orientada pelo pai; homem afundou em seguida

Segundo Brigada Comunitária, menina conseguiu achar ajuda após andar no escuro, mas quando socorro chegou, pai tinha se afogado e morrido.

Pai morre e filha consegue se salvar após carro cair em represa do Paraná — Foto: Brigada Comunitária de Roncador

A menina de 12 anos que andou mais de três quilômetros para pedir socorro após o carro em que estava cair em uma represa de Roncador, no centro-oeste do Paraná, contou que conseguiu sair da água por orientação do pai. O caso aconteceu na noite da última sexta-feira (29).

A jovem fez o trajeto por uma estrada rural, no escuro, e conseguiu chegar até uma casa, onde conseguiu ajuda de um fazendeiro, que acionou o socorro. Ao chegarem na represa, no entanto, o pai tinha se afogado e já estava morto, conforme a Brigada Comunitária.

A vítima foi identificada como John Vernek Figueira, de 33 anos.

Conforme o Corpo de Bombeiros, as buscas pelo homem começaram no veículo, que estava submerso. Ele não foi localizado e, com isso, as buscas foram para outros pontos do rio.

John Vernek Figueira morreu após o carro em que ele estava cair em represa — Foto: Redes Sociais

Ainda conforme a corporação, foram cerca de seis de buscas. O corpo foi localizado na madrugada de sábado (30) e encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML).

John deixou três filhos, um enteado e a esposa. Ele foi sepultado no domingo (1º) no Cemitério Municipal de Roncador.

A jovem foi encaminhada ao hospital para atendimento clínico.

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Tiroteio fatal em Porto Alegre: 2 mortos e 2 gravemente feridos

Duas pessoas perderam a vida e outras duas ficaram gravemente feridas durante um tiroteio que ocorreu no bairro Cristal, Zona Sul de Porto Alegre. O incidente aconteceu na noite de quarta-feira (25), quando tiros foram disparados de dentro de um carro que passava pela Rua Ursa Maior. As vítimas foram identificadas como Willian Valença, de 22 anos, e Liedson Lemos Padilha, de 21 anos. Além deles, um menino de 5 anos e um jovem de 20 anos também foram atingidos e estão em estado grave, recebendo cuidados médicos no Hospital de Pronto Socorro (HPS) da capital.

Segundo relatos de testemunhas à Brigada Militar (BM), o veículo passou pela rua por volta das 21h20 e os tiros foram disparados a partir dele. A Polícia Civil já está investigando o caso para tentar esclarecer as circunstâncias do tiroteio. Os dois feridos estão sob cuidados médicos intensivos no hospital em Porto Alegre, lutando pela recuperação.

O ocorrido gerou consternação na comunidade local e levantou preocupações sobre a violência armada na região. A cidade de Porto Alegre, assim como outras áreas do país, enfrenta desafios relacionados à segurança pública que impactam diretamente a vida dos cidadãos. A violência urbana é uma realidade presente em muitas cidades brasileiras, e casos como este ressaltam a urgência de medidas eficazes para lidar com essa questão.

A tragédia deixou um clima de tristeza e apreensão na capital gaúcha, com familiares e amigos das vítimas buscando respostas e consolo diante da terrível perda. Enquanto a investigação prossegue, é fundamental que a polícia e as autoridades competentes ajam com rapidez e eficácia para identificar os responsáveis pelo tiroteio e garantir a segurança da população. A comunidade local clama por justiça e por soluções que possam contribuir para a prevenção de novos episódios de violência nas ruas de Porto Alegre.

A comoção gerada por esse triste episódio reforça a importância de políticas públicas que promovam a segurança e o bem-estar da população. É fundamental que haja uma atuação integrada entre os diferentes órgãos e instituições para enfrentar o problema da violência armada e garantir um ambiente pacífico e seguro para todos. A sociedade civil também desempenha um papel crucial nesse cenário, ao se mobilizar e cobrar medidas efetivas das autoridades responsáveis. Juntos, é possível construir um futuro mais tranquilo e livre de violência para as gerações futuras em Porto Alegre.

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