27 bairros do Rio de Janeiro enfrentam problemas no fornecimento de água: saiba mais sobre as ocorrências e reparos em andamento

DE tem enfrentado problemas no fornecimento de água em pelo menos 27 bairros do Rio de Janeiro. A Águas do Rio afirmou que uma série de ocorrências na rede dificultou a volta do abastecimento após reparos. Esses problemas foram identificados em diversas localidades atendidas pela concessionária, que é responsável pela distribuição de água nas áreas centrais, zonas Sul e Norte do Rio, e em dez municípios da Baixada Fluminense.

Os bairros afetados incluem Andaraí, Bairro de Fátima, Botafogo, Catete, Catumbi, Centro, Cidade Nova, Cosme Velho, Estácio, Flamengo, Gamboa, Glória, Grajaú, Lapa, Laranjeiras, Leme, Maracanã, Praça da Bandeira, Rio Comprido, Tijuca, Santa Teresa, Santo Cristo, São Cristóvão, Saúde, Urca, Vasco da Gama e Vila Isabel.

Na Zona Portuária, um vazamento na Av. Rodrigues Alves, próximo à Rua Cordeiro da Graça, ocasionou transtornos. A Light foi acionada devido à presença de cabos de energia no local do reparo. Previsão é que o conserto seja concluído até o final do dia. Outros reparos foram realizados em vazamentos em Botafogo, Leme e Urca, com previsão de conclusão ainda nesta segunda-feira.

Na Zona Norte, técnicos atuaram no reparo de um vazamento na rede de distribuição da Rua Goiás, afetando os bairros de Piedade, Encantado e Quintino Bocaiúva. A concessionária informou que após os reparos o abastecimento nas áreas afetadas deve ser normalizado em até 72 horas, com a ressalva de que a regularização pode levar mais tempo em regiões elevadas e nas extremidades das redes de distribuição.

Algumas regiões já haviam sido impactadas na semana anterior, durante a manutenção do sistema Guandu, devido a um vazamento na Av. Francisco Bicalho. A previsão de retorno inicial era para as 12h de domingo. A Águas do Rio segue trabalhando para solucionar os problemas e normalizar o abastecimento nessas localidades.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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