Filho aguardou por 2h para matar casal em Itajaí por herança, detalha polícia

Preso por assassinato de casal, filho aguardou por 2h na casa das vítimas para cometer o crime, detalha polícia

Delegacia de Homicídios ressaltou que o envolvido ‘iria se beneficiar do patrimônio do casal’. Crime aconteceu em Itajaí.

Ramiro e Susy, encontrados mortos em Itajaí, no Litoral Norte de SC — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O casal de empresários achado morto e amordaçado no pátio de casa em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, foi assassinado pelo filho da mulher, de 24 anos, motivado pela herança, informou a Polícia Civil nesta segunda-feira (2).

O familiar chegou na residência ao menos duas horas antes dos assassinatos, onde aguardou, acompanhado de outro suspeito, pela chegada da mãe e do padrasto, segundo delegado Roney Péricles.

“Temos a convicção de que ele (filho) estava na residência naquele momento (dos assassinatos). Inclusive, foi ele quem ingressou com o outro suspeito”, disse.

Além disso, informou o delegado, os investigados permaneceram na casa após a chegada das vítimas por cerca de uma hora, o que não é comum em casos de roubo ou latrocínio, afirmou o delegado.

“Após a chegada do casal, eles ainda permaneceram uma hora. Mais de duas horas antes das vítimas entrarem na casa e uma hora depois”, resumiu.

O próprio suspeito foi quem acionou o Corpo de Bombeiros após ter supostamente encontrado os dois desacordados dentro de casa. A prisão aconteceu no domingo (1º) e a Delegacia de Homicídios fala em crime premeditado, ressaltando que o envolvido “iria se beneficiar do patrimônio do casal”.

Câmeras de segurança registraram os dois chegando em casa nas primeiras horas do sábado (23) logo após um jantar. Na sequência ouve-se um grito de mulher vinda da moradia.

Além da prisão do suspeito, agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em dois endereços ligados ao suspeito com recolhimento de aparelhos telefônicos, computadores e vestimentas. O nome dele não foi informado, porém a delegacia publicou uma foto desfocada dele.

“As demais circunstâncias e a identificação dos demais envolvidos serão melhor esclarecidas com a análise dos aparelhos telefônicos apreendidos na referida ação”, reforçou a Polícia Civil, em nota.

Ramiro e Susy saíram na noite de sexta-feira (22) e retornaram para a casa em que moravam sozinhos, no bairro Espinheiros, à 0h53 da madrugada de sábado.

Imagens de uma câmera de segurança da residência vizinha mostram a caminhonete deles se aproximando do portão e entrando no terreno.

Ainda segundo o delegado, antes de retornarem para a casa, os dois foram até um karaokê e uma lanchonete da cidade.

O casal estava juntos há 11 anos, segundo amigos. Os dois tinham uma loja de decoração na cidade e imóveis na região. O homem é natural de Blumenau e a mulher, de União da Vitória, no Paraná.

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Capivara sobe telhado em Curitiba: resgate do Corpo de Bombeiros

VÍDEO: Capivara sobe em telhado de casa em Curitiba

O Corpo de Bombeiros fez um caminho de madeira para que a capivara pudesse descer. No entanto, o animal ignorou a estrutura, deu um salto e correu para a região de mata atrás da residência.

Capivara sobre no telhado de casa em Curitiba

Uma capivara subiu no telhado de uma casa na manhã desta segunda-feira (23), no bairro Cachoeira, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba.

Os moradores do bairro acionaram o Corpo de Bombeiros, que fez um caminho de madeira para que a capivara pudesse descer. No entanto, o animal ignorou a estrutura, deu um salto e correu para dentro de uma região de mata atrás da residência.

Segundo uma moradora, esta foi a primeira vez que um animal como este foi visto na região. Ninguém sabe como a capivara chegou até o telhado da casa.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Curitiba, as capivaras são animais silvestres nativos e que vivem há muito tempo no curso dos rios, mesmo aqueles que hoje se encontram em meio urbano. Por isso, a recomendação é que o espaço delas seja respeitado. Ao encontrar um animal silvestre, a população deve manter distância e chamar as autoridades locais.

As capivaras, além de outros animais, são protegidas pela Lei de Crimes Ambientais. Leia mais notícias no DE Paraná.

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