Médico é preso após conduta inadequada em Pronto Atendimento: caso repercute nas redes sociais

Um médico foi preso pela Polícia Militar (PM) de Inácio Martins (PR) após um incidente no Pronto Atendimento local no domingo (1º/12). A ocorrência foi registrada como lesão corporal e injúria, quando a equipe policial foi acionada devido a um desentendimento entre o médico e um paciente. Durante a consulta, o profissional teria perguntado ao paciente se ele teria maconha para fornecer a ele, o que gerou a denúncia.

Segundo relatos, o médico agiu de forma extremamente grosseira e não profissional, chegando a cutucar a barriga do paciente com força. Diante da situação, a vítima pediu à sua mãe, que o acompanhava na consulta, para deixarem o consultório imediatamente. Além disso, ao ser abordado pela equipe policial para ser detido, o médico teria resistido, partindo para cima dos policiais com chutes e socos.

O homem que denunciou o médico compareceu ao destacamento da PM para relatar o ocorrido. A atitude do profissional de saúde foi considerada inaceitável e resultou em sua prisão. O caso chamou a atenção da comunidade local e repercutiu nas redes sociais, gerando indignação e preocupação com a conduta desse médico.

A notícia completa sobre a prisão do médico pode ser lida no site GMC Online, parceiro do Metrópoles. O episódio serve como alerta sobre a importância da conduta ética e profissional no exercício da medicina, ressaltando a necessidade de respeito e cuidado com os pacientes. Situações como essa reforçam a importância da fiscalização e regulamentação das práticas médicas para garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos.

É fundamental que casos de abuso de autoridade e má conduta profissional sejam investigados e punidos, a fim de preservar a integridade e a confiança na área da saúde. A população deve estar atenta e denunciar situações semelhantes, contribuindo para a promoção de um ambiente seguro e ético nos serviços de saúde. A prisão do médico em Inácio Martins destaca a importância do respeito às normas e ao código de ética médica para garantir um atendimento de qualidade e respeitoso a todos os pacientes.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Desembargadores vendem sentenças e lavam dinheiro em casas de luxo: STF determina bloqueio milionário e sequestro de imóveis

Venda de sentença: desembargadores lavaram dinheiro com casas de luxo

O STF determinou o bloqueio de R$ 1,8 milhão dos investigados e o sequestro dos
imóveis adquiridos por um magistrado

A Polícia Federal
deflagrou, nesta sexta-feira (20/12), a 2ª Fase da Operação Sisamnes, com o
objetivo de investigar o crime de lavagem de dinheiro decorrente do esquema de
venda de decisões judiciais revelado após a 1ª fase, ocorrida em 26 de novembro.

Segundo as investigações, foram detectadas sucessivas operações imobiliárias
suspeitas envolvendo mansões e promovidas pelos investigados, com aparente
propósito de dissimular a origem ilícita do dinheiro.

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF),
são cumpridos mandados de busca e
apreensão, afastamento das funções públicas de servidores do Poder Judiciário,
proibição de contato e saída do país, recolhimento de passaportes, além do
bloqueio de R$ 1,8 milhão dos investigados e o sequestro dos imóveis adquiridos
por um magistrado.

O nome da operação faz referência a um episódio da mitologia persa, durante o
reinado de Cambises II da Pérsia, que narra a história do juiz Sisamnes. Ele
teria aceitado um suborno para proferir uma sentença injusta.

Em novembro deste ano, a corporação deflagrou a Operação Sisamnes,
com o objetivo de investigar o esquema de corrupção, organização criminosa e
violação de sigilo funcional envolvendo integrantes do Judiciário mato-grossense
e outros agentes públicos.

As investigações estão centradas em dois desembargadores do Tribunal de Justiça
(TJMT): Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho. Ambos são suspeitos de
vender decisões judiciais e vazar informações sigilosas, incluindo detalhes de
operações policiais.

De acordo com a Polícia Federal, o esquema envolvia advogados, lobistas,
empresários e assessores que atuavam como intermediários entre os magistrados e
os interesses privados.

Além de pedidos de prisão e buscas e apreensões em Mato Grosso, Pernambuco e no
Distrito Federal, a operação também cumpre medidas cautelares, como o
afastamento de funções públicas de servidores envolvidos, bem como a
indisponibilidade de bens e valores dos investigados.

Fraudes

O desembargador João Ferreira Filho também tornou-se alvo de uma notícia-crime
enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A acusação, protocolada pelo
locutor de rodeio Juan Carlos Brandespin Rolon, envolve a omissão do magistrado
em um esquema de fraudes no processo de espoliação de terras, avaliadas em R$
300 milhões.

A denúncia aponta que um advogado teria fraudado documentos de cessão de
direitos, com a validação de decisões judiciais pelo desembargador João Ferreira
Filho, mesmo após a descoberta da falsificação.

Os documentos apresentados por Rolon alegam que o magistrado ignorou provas
claras de falsificação e proferiu decisões que validaram fraudes no processo. A
situação resultou no confisco de terras e na emissão de notas fiscais falsas,
causando grandes prejuízos ao sistema fiscal.

Presentes

A Corregedoria Nacional de Justiça também determinou a quebra dos sigilos
bancário e fiscal dos magistrados Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira
Filho e outros envolvidos, além de iniciar processos disciplinares contra eles.

As investigações apontam que ambos tinham uma relação estreita com o falecido
advogado Roberto Zampieri, que atuava como lobista no TJMT, sugerindo que os
desembargadores teriam recebido “presentes de elevado valor” em troca de
decisões favoráveis.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp