Antonio José é o mais votado para procurador-geral de Justiça do RJ: conheça os candidatos e a decisão de Cláudio Castro

Antonio José foi o candidato mais votado no Ministério Público para ocupar o cargo de procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro. Com um total de 583 votos, ele superou sua concorrente Leila Costa, que obteve 346 votos. Agora, cabe ao governador Cláudio Castro a decisão final entre os dois candidatos para substituir Luciano Mattos, o atual procurador-geral, que permaneceu no cargo em 2023 mesmo tendo ficado em segundo lugar na eleição anterior.

Antonio José Campos Moreira ingressou no Ministério Público em 1987 e atualmente é o procurador titular da 1ª Procuradoria de Justiça junto à 2ª Câmara Criminal do TJRJ. Com uma extensa carreira na instituição, ele já ocupou diversos cargos, incluindo procurador-geral de Justiça em exercício, subprocurador-geral de Justiça, entre outros. Sua experiência e expertise o tornam um forte candidato para o cargo almejado.

Por outro lado, Leila Machado Costa, também uma figura proeminente no MP, está na instituição desde 1989 e é a titular da 3ª Procuradoria de Justiça da Infância e da Juventude Infracional. Com uma vasta experiência em cargos de liderança e participação em comissões estratégicas, ela se destaca como uma competidora qualificada para a posição de procuradora-geral de Justiça.

Diferentemente de eleições anteriores, desta vez não houve um terceiro integrante do MP na lista tríplice, o que torna a escolha de Castro entre Antonio José e Leila ainda mais direta. Em 2023, o governador causou controvérsia ao selecionar o segundo colocado, Luciano Mattos, para permanecer no cargo de procurador-geral de Justiça até janeiro de 2025, em detrimento da candidata mais votada, Leila, gerando debates sobre a legitimidade da escolha.

Com a lista contendo os nomes de Antonio José e Leila sendo encaminhada para aprovação do governador, a decisão final está em suas mãos. A trajetória profissional e os feitos de ambos os candidatos são relevantes para a tomada de decisão, e a comunidade jurídica e membros do MP aguardam com expectativa a escolha de Cláudio Castro para o próximo procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro.

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Denúncia aceita contra Tamara Garcia por lavagem de dinheiro na ‘Casa de Vidro’: jogador do Flamengo pode testemunhar

A Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro contra Tamara Harrouche Garcia, filha do bicheiro Maninho, por lavagem de dinheiro e ocultação de bens relacionados à ‘Casa de Vidro’ na Barra de Tijuca. O imóvel, que pertencia a Tamara e ao contraventor Bernardo Bello, seu ex-marido, era alugado pelo jogador do Flamengo, Erick Pulgar. Embora o jogador não seja investigado pelo crime, o MP solicitou que ele testemunhasse no caso. A mansão foi sequestrada em 2023 após uma decisão judicial.

A 1ª Vara Criminal Especializada em Crime Organizado determinou que Tamara compareça em juízo de 15 em 15 dias e esteja proibida de sair do Estado do Rio por mais de 15 dias sem autorização judicial. Além disso, ela não pode ter contato com as testemunhas do processo. O aluguel mensal do imóvel era de R$ 70 mil e deveria ser pago via transferência bancária, mas foi feito em espécie. O crime teria ocorrido entre setembro de 2023 e março de 2024, segundo a denúncia do MPRJ.

O contrato de locação previa o pagamento antecipado até o dia 5 de cada mês por meio de transferência bancária, mas a investigação apontou que os pagamentos em dinheiro vivo foram realizados em locais públicos para evitar suspeitas. A movimentação dos valores, segundo o Ministério Público, teria sido dissimulada por Tamara, que alegou que suas contas bancárias estavam bloqueadas, justificando assim a necessidade do pagamento em espécie. A mansão estava sequestrada desde março de 2023, na terceira fase da operação Ás de Ouro, que buscava prender Bernardo Bello, ainda foragido.

O MP solicitou a testemunhação de Erick Pulgar no caso, mas até o momento ele não se manifestou. Já a defesa de Tamara Garcia não foi contatada para comentar sobre o assunto. A polícia civil e o MP do Rio tentam prender Bernardo Bello, que ainda está foragido. O processo segue em andamento e as investigações continuam em relação às transações financeiras relacionadas à ‘Casa de Vidro’ de Bernardo Bello. É importante acompanhar as próximas etapas do caso para entender as implicações legais que poderão ocorrer.

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