Fotógrafo brasileiro desaparecido na França: amigos e família buscam por Flávio de Castro Sousa, de 36 anos

Amigos e família procuram fotógrafo brasileiro desaparecido na França

Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, estava em Paris desde o início de novembro. Ele foi visto pela última vez no dia 25 por um amigo

Amigos e familiares do brasileiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, estão apreensivos com o sumiço do rapaz, que não foi mais visto desde o último dia 25 em Paris, na França. Ele retornaria ao Brasil após uma viagem a trabalho e para fins pessoais.

Desde então, amigos e familiares de Flávio, que reside em Belo Horizonte, buscam informações sobre o paradeiro do rapaz. A Polícia da França e o consulado brasileiro já foram acionados, mas não têm nenhuma informação de onde o rapaz possa estar.

Flávio estava na França desde o início de novembro. Ele foi ao país para fazer um trabalho em um casamento. O acompanhou na viagem o sócio dele, Lucien Esteban, que retornou ao Brasil na sequência do evento.

As informações sobre o desaparecimento de Flávio foram repassadas ao DE pelo doutor em Filosofia, Rafael Basso, de 42 anos, amigo de Flávio. Ele contou que o último contato físico do fotógrafo na França foi com Alex, um amigo dele.

> O encontro entre Flávio e Alex aconteceu na noite do dia 25/11, em uma estação de metrô, em Paris. Alex contou a Rafael que o fotógrafo dizia que iria para casa arrumar as malas e realizar o check in. Ele também iria fazer um passeio e aproveitar um pouco mais a cidade.

No entanto, no dia 26/11, Flávio comunicou que não embarcou de volta para o Brasil ao meio dia (horário da França), como estava previsto. Ele enviou uma mensagem para Alex na qual dizia ter sofrido um acidente no Rio Sena, mas que receberia alta e iria até uma agência para prorrogar a hospedagem.

Alex relatou a Rafael que tentou localizar Flávio indo até o apartamento que estava alugado, mas não conseguiu localizar o fotógrafo brasileiro.

> “A família do Flávio é avisada (pelo Alex) e procura alguém que eles conhecem, de confiança na França, para averiguar o caso, porque com a comunicação em duas línguas estava muito confuso”, relata Rafael ao dizer que isto aconteceu no dia 28/11.

Rafael e o esposo se dividiram para ir atrás de informações e relatar o caso ao hospital onde Flávio disse ter sido atendido e na Polícia da França no mesmo dia em que foram acionados pela família do fotógrafo.

Como Flávio não fez o check out da hospedagem, a agência que administra o imóvel ligou para o celular do fotógrafo. No entanto, quem atendeu foi um funcionário de um restaurante. O aparelho foi retirado no local por Alex no dia 28/11.

> “A polícia não teve interesse nenhum em fazer o inquérito. A polícia não quis abrir o inquérito. Foi um esforço nosso para a polícia nos ouvir”, queixa-se Rafael.

A reportagem entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores (MRI) na tarde desta segunda-feira (2/12) para saber sobre o apoio da instituição à família de Flávio.

O Ministério das Relações Exteriores, informou, em nota, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Paris, que tem conhecimento do caso, e está em contato com as autoridades locais e “presta assistência consular aos familiares do nacional”.

O ministério também afirmou que não poderia passar informações detalhadas por causa do respeito à privacidade da família.

Amigos de Flávio estiveram em necrotérios, hospitais e em outros locais à procura de Flávio, mas sem sucesso. Até a noite desta segunda, não havia informações sobre o paradeiro do rapaz.

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Piloto Paulo Seghetto morre em explosão de avião em Ubatuba: saiba mais

Quem é o piloto que faleceu em explosão de avião em Ubatuba (SP)

Paulo Seghetto era o piloto da aeronave que pertencia à família Fries. As condições no litoral paulista apresentavam chuva e pista molhada.

São Paulo — O piloto que perdeu a vida no avião de pequeno porte ao ultrapassar a pista de pouso e explodir no mar, nesta quinta-feira (9/1), em uma praia de Ubatuba, no litoral paulista, é Paulo Seghetto.

Natural de Goiânia, em Goiás, ele trabalhou durante 14 anos na empresa Voepass Linhas Aéreas, antes conhecida como Passaredo. Na empresa, ele ocupou o cargo de primeiro oficial da ERJ-145 e depois copiloto do modelo ATR-72. Segundo seu perfil no Facebook, o goiano estudou na escola Thomas Alberto Whatelly.

Na tragédia, o avião saiu de Mineiros, em Minas Gerais, e tentou aterrissar em Ubatuba. A aeronave fazia parte da família do produtor rural Nelvo Fries, conforme os registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A Rede Voa, concessionária do Aeroporto Estadual de Ubatuba Gastão Madeira, relatou que as condições meteorológicas na cidade estavam deterioradas, com chuva e pista molhada.

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