Alice Wegmann defende a complexidade de Ayrton Senna em série da Netflix: “Um herói além dos relacionamentos”

Alice Wegmann responde críticas sobre a série da Netflix que retrata a vida do piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna. A atriz interpretou Lilian Vasconcellos, primeira esposa do piloto, e foi alvo de comentários negativos em relação ao tempo de tela de Adriane Galisteu, namorada de Senna na época do acidente que resultou em sua morte. A polêmica envolve o fato de que, enquanto Xuxa, ex-namorada do piloto, tem boa parte de um episódio dedicado à sua história com ele, Galisteu aparece por poucos minutos na produção.

Revoltados com a situação, fãs foram às redes sociais de Alice Wegmann para expressar descontentamento com a condução da série. Comentários apontavam que Adriane Galisteu tinha apenas 3 minutos de participação, enquanto outras ex-namoradas de Senna sequer foram mencionadas. Em resposta, a atriz defendeu a complexidade da vida e carreira do piloto, enfatizando que é impossível resumir tudo em apenas seis episódios. Wegmann ressaltou a importância do legado de Senna, que vai além de seus relacionamentos amorosos.

Em entrevista exclusiva, a atriz abordou a grandiosidade da história de Senna, considerado um herói nacional. Wegmann destacou como a trajetória do piloto abre espaço para o reconhecimento de outras figuras inspiradoras, como a ginasta Rebeca Andrade e o jogador de futebol Vini Jr. Segundo ela, essas personalidades refletem valores como caráter, integridade e superação, que podem servir de exemplo para o público.

A repercussão em torno da série da Netflix evidencia a sensibilidade do público em relação à representatividade e abordagem de figuras emblemáticas como Ayrton Senna. Alice Wegmann defendeu a importância de enxergar o piloto como um ícone que transcende seus relacionamentos amorosos, ressaltando sua relevância nas pistas de corrida e para o Brasil como um todo. A atriz enfatizou a complexidade da vida de Senna e criticou tentativas de reduzir sua história a apenas dois romances.

Diante das controvérsias suscitadas pela série, a discussão sobre a representação de figuras públicas na mídia ganha destaque. A interpretação de Alice Wegmann como Lilian em “Senna” reforça a necessidade de abordagens sensíveis e respeitosas ao retratar a vida de personalidades tão impactantes. A atriz defendeu a escolha de destacar diferentes aspectos da vida de Senna e ressaltou a importância de enxergar o piloto como um herói multifacetado, que vai além de seus relacionamentos amorosos.

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Lewis Hamilton encerra era vitoriosa na Mercedes e se despede com um legado histórico

O Grande Prêmio de Abu Dhabi deste domingo, 8, marcará o fim de uma das parcerias mais bem-sucedidas da Fórmula 1. Após 12 temporadas, Lewis Hamilton encerrará sua trajetória com a Mercedes para realizar um sonho de infância: pilotar o icônico carro vermelho da Ferrari a partir de 2025.

Embora a mudança represente um novo capítulo, o legado de Hamilton na Mercedes é imensurável. Ao trocar a McLaren pela equipe alemã em 2013, o britânico de 39 anos embarcou em uma jornada que consolidaria sua posição como lenda da Fórmula 1. Entre títulos e recordes, ele transformou as Flechas de Prata na equipe mais dominante da era moderna da categoria.

Os feitos de Hamilton com a Mercedes

Seis títulos mundiais
Dos sete campeonatos mundiais que conquistou na carreira, seis foram pela Mercedes, entre 2014 e 2020. Durante esse período, apenas Nico Rosberg, companheiro de equipe de Hamilton em 2016, conseguiu derrotá-lo. Nenhum outro piloto venceu tanto por uma única equipe na história.

Rei de Silverstone
Hamilton fez história ao conquistar nove vitórias no circuito de Silverstone, sendo oito delas pela Mercedes (2014-2017, 2019-2021, 2024). Ele é o piloto com mais vitórias em um mesmo circuito na Fórmula 1.

Longevidade e vitórias históricas
Em 2024, Hamilton tornou-se o primeiro piloto a vencer uma corrida após o 300º Grande Prêmio disputado. Ele triunfou em Silverstone e, mais tarde, na Bélgica, aos 39 anos, tornando-se o vencedor mais velho do século 21.

Vitórias e poles pela mesma equipe
Com 84 vitórias pela Mercedes, Hamilton supera o recorde anterior de Michael Schumacher, que tinha 72 pela Ferrari. Ele também lidera em poles positions por uma única equipe, com 78 largadas na primeira posição.

Domínio absoluto de pódios
Hamilton subiu ao pódio 153 vezes pela Mercedes, muito à frente do recorde de 112 de Schumacher com a Ferrari. Entre 2014 e 2020, ele foi ao pódio 111 vezes, uma marca que destaca seu domínio na era híbrida.

Recorde de corridas pela mesma equipe
Em 12 anos com a Mercedes, Hamilton disputou 245 corridas, mais do que qualquer outro piloto em uma única equipe.

Um legado difícil de superar

Como destacou Toto Wolff, chefe da Mercedes, a parceria com Hamilton é “a mais bem-sucedida da história da Fórmula 1”. Apesar de sua saída, os recordes e contribuições do heptacampeão para o esporte permanecerão como referência para gerações futuras.

O Grande Prêmio de Abu Dhabi será transmitido no próximo domingo, 8, às 10h (horário de Brasília). Será a última oportunidade para ver Hamilton guiando as Flechas de Prata antes de iniciar seu novo desafio com a Ferrari.

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