UE-Mercosul: Ursula von der Leyen não prevê ida ao Uruguai

A porta-voz da Comissão Europeia, Paula Pinho, enfatizou hoje que não há planos para a presidente do órgão, Ursula von der Leyen, viajar para a cúpula do Mercosul em Montevideu. Essa declaração lança incerteza sobre a presença da líder europeia no evento. Embora a agenda atual não inclua uma ida ao Uruguai, fontes próximas sugerem que a sua participação ainda é uma possibilidade a ser considerada.

A ausência planejada de Ursula von der Leyen na cúpula do Mercosul pode ter implicações significativas nas discussões em pauta, incluindo questões comerciais e políticas entre os blocos. A decisão final sobre a presença da presidente da Comissão Europeia será aguardada com interesse pela comunidade internacional.

A posição da Comissão Europeia em relação à possível viagem de Ursula von der Leyen ao Uruguai vem gerando debates entre especialistas em relações internacionais. Algumas vozes argumentam que a presença da líder europeia seria crucial para o avanço das negociações entre a UE e o Mercosul.

As informações fornecidas pela porta-voz da Comissão Europeia indicam uma postura cautelosa em relação à participação de Ursula von der Leyen na cúpula, levantando questionamentos sobre os motivos por trás dessa decisão. Essas considerações podem influenciar as posições dos demais representantes dos países envolvidos no encontro.

A incerteza em torno da possível presença de Ursula von der Leyen na cúpula do Mercosul reflete a complexidade das relações internacionais e a delicadeza das negociações entre grandes blocos econômicos. A evolução desse cenário será acompanhada de perto por observadores e analistas políticos, que buscarão entender o impacto dessa decisão nas dinâmicas geopolíticas da região.

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Governo de Goiás zera fila de cirurgias eletivas com investimento de R$ 4,69 bilhões

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), investiu R$ 4,69 bilhões e realizou 338.883 mil cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) entre janeiro de 2023 e novembro de 2024. Nesse período, foi identificada e organizada a fila única de cirurgias eletivas, que era de 125.894 procedimentos em dezembro de 2022.

De forma inédita no país, o Estado adotou uma série de medidas, incluindo: adoção de fila única, organização das listas de espera, busca ativa de pacientes por disparo de mensagens de texto e parcerias com a rede conveniada. Com isso, a fila de 2022 foi zerada e novos pacientes foram atendidos.

No final de 2023, somente nas unidades da rede própria, eram 63.856 pacientes na espera. Entre janeiro e setembro de 2024 foram incluídas 56.983 novas solicitações, totalizando 120.839 pacientes. Nesse período, foram executadas 104.018 cirurgias, restando na fila 16.821 pacientes. O total, somando as novas entradas e também os registros dos municípios, resultou em 50.029 mil pacientes aguardando pelo procedimento em dezembro de 2024.

O secretário de Estado da Saúde, Rasível Santos, reforça que atender com agilidade a população é uma prioridade. Ele atribui o avanço na área à decisão do governador Ronaldo Caiado de mobilizar gestores e profissionais de saúde na execução do Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF). Além disso, a estruturação do Sistema Estadual de Regulação de Cirurgias Eletivas (Regnet), escolhido pelo Ministério da Saúde (MS) como projeto-piloto, foi fundamental para alcançar esse resultado.

Investimento

Para viabilizar os procedimentos, o Governo de Goiás aplicou um volume de R$ 4,6 bilhões em recursos do Tesouro Estadual para a realização de cirurgias em unidades próprias e conveniadas. O governo federal destinou R$ 60,8 milhões ao programa em Goiás, no mesmo período.

Para 2025, com a implantação do Saúde Integrada de Goiás (Sigo), novo sistema de regulação adquirido pelo Governo de Goiás e disponibilizado aos 246 municípios, a expectativa é ofertar ainda mais eficiência ao processo regulatório e agilizar os procedimentos. “A transparência é outro ganho com o Sigo, pois pelo site da SES é possível consultar o painel e acompanhar a posição na ordem de espera”, acrescenta Lorena Mota, superintendente de Regulação e Acesso à Saúde da SES-GO.

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