Jefferson Savarino destaca coragem de Artur Jorge e elogia Textor: “Pessoa extraordinária” – Entrevista no “Boleiragem” do Botafogo

Savarino, do Botafogo, destaca coragem de Artur Jorge e elogia Textor: “Pessoa extraordinária”

Em entrevista ao “Boleiragem”, venezuelano revela que mensagem de Marlon Freitas em campo, logo após expulsão de Gregore, passou confiança para os jogadores

“Muito rápida”, afirma Savarino sobre adaptação ao Rio de Janeiro

Jefferson Savarino foi um dos principais personagens do título da Libertadores do Botafogo. Em entrevista ao “Boleiragem” nesta segunda-feira, o venezuelano de 28 anos contou bastidores da final contra o Atlético-MG, elegeu o jogo mais difícil da campanha e elogiou bastante o patrão John Textor.

– O Textor é mais do que um presidente, é uma amigo para nós – respondeu ele quando perguntado sobre a relação com o dono do Botafogo.

– A forma como ele atua, nos visita, vai no treino, no jogo. Isso transmite muita confiança para nós. Ele foi o cara que me ligou quando eu vim para o Botafogo, é uma pessoa extraordinária. Para nós é muito importante, espero que a gente continue dando muita alegria para ele – completou.

Sobre a final contra o Atlético-MG, vencida por 3 a 1 mesmo com o Botafogo tendo Gregore expulso aos 40 segundos no jogo realizado no Monumental de Núnez, em Buenos Aires, Savarino destacou a coragem do técnico Artur Jorge.

– Foi um momento muito ruim, com um minuto perder um jogador muito importante como o Gregore, que toma conta do meio de campo. Acho que o time teve muita sabedoria, inteligência. O Artur Jorge foi muito corajoso de me deixar sozinho no meio, junto com o Luiz Henrique. Graças a Deus deu tudo certo – disse.

Nós não trabalhamos isso (atuar com um a menos), jamais pensamos que numa final tão crucial como era a Libertadores a gente ia perder um jogador como o Gregore. Foi no momento. O time foi muito corajoso, teve muita inteligência e sabedoria para enfrentar o momento. Fomos efetivos no ataque, isso nos ajudou muito. A mentalidade do grupo estava muito forte para esse momento – completou.

O venezuelano também revelou que uma conversa de Marlon Freitas em campo, logo após a expulsão de Gregore, encheu os jogadores de confiança.

– O Marlon reuniu todos os jogadores, falou: “Amigos, se for desse jeito, é assim que vamos ganhar”. Quando ele falou isso, passou muita confiança para a gente. Tudo começou quando Luiz Henrique fez o gol, senti que podíamos ganhar o jogo. Depois do pênalti, tivemos mais confiança. No 2 a 1, pensamos: “Agora vão vir para cima”. Mas graças a Deus deu tudo certo, ganhamos um título muito importante não só para nossa carreira, mas para a torcida do Botafogo – concluiu.

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Felipe destaca mudanças no Vasco e conselho a Coutinho após vitória no Brasileirão: “Se estiver feliz, vai ajudar bastante”

Felipe explica mudanças no Vasco e diz que aconselhou Coutinho: “Se estiver feliz, vai ajudar bastante”

Veja como foi a coletiva do treinador depois da vitória sobre o Atlético-MG, em São Januário

Matéria em atualização.

No segundo jogo do interino Felipe, o Vasco [https://de.globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/] venceu o Atlético-MG por 2
a 0 na noite desta quarta-feira, em São Januário, pela 37ª e penúltima rodada do
Brasileirão. Depois da partida, o treinador festejou o resultado em entrevista
coletiva e explicou as mudanças na equipe, tanto na formação quanto na
escalação.

Contra o Galo, o Vasco abriu mão do esquema com dois pontas e foi a campo com
apenas dois atacantes (Vegetti e Alex Teixeira).

– Cada jogo se transforma de uma maneira diferente. Acho que o primordial foi a
atitude dos atletas, independente de formação estratégica. Fez com que as coisas
acontecessem. Eles são os protagonistas da partida. São jogadores de
características diferentes. O Jair conseguiu controlar bem o jogo, a gente criou
uma superioridade numérica. O Atlético-MG é um time que gosta de ficar com a
bola, muito perigoso. Acredito que o Atlético-MG é muito mais perigoso com a
bola do que sem, então tentamos criar uma superioridade numérica dentro do
meio-campo, para o jogo associativo ter um pouco mais… – explicou ele.

– Perdemos um pouquinho de profundidade, porque o Alex (Teixeira) é um jogador
que flutua bem, ataca o espaço, mas não tanto quanto um extremo. Mas a
estratégia deu certo, e estão todos de parabéns pela atitude dentro de campo –
completou.

Felipe, Vasco x Atlético-MG — Foto: André Durão / ge

Felipe prosseguiu explicando a estratégia da equipe na partida:

– A gente tentou povoar o meio, ter uma superioridade numérica e uma companhia a
mais pro Vegetti. Isso facilitou. Quando você joga com um extremo, você ganha
velocidade pelo lado, mas acaba perdendo a superioridade numérica por dentro.
Graças a Deus, conseguimos equilibrar esse aspecto. Ganhamos um homem a mais no
meio-campo com o Jair, ajudando tanto na marcação quanto na saída de bola.
Coutinho e Alex se conectam muito bem, e fizeram companhia ao Vegetti. Isso
facilitou bastante, demos amplitude com os laterais, Piton e PH – disse o
técnico interino.

– Criamos superioridade numérica, e era nossa estratégia. O time do Atlético é
muito qualificado, de grandes jogadores. Se vocês deixarem eles nos empurrarem
para trás, com a qualidade dos jogadores, são muito mais perigosos. Tentamos
tirar um pouco a bola do adversário e controlar o jogo – concluiu.

Coutinho foi o grande nome da vitória do Vasco nesta quarta-feira, com um gol e
uma assistência para o gol de Vegetti. Felipe revelou que deu conselhos ao
craque e pediu para que ele se cobrasse menos.

– Coutinho é um cria. Com certeza, ele se cobra bastante, se dedica bastante.
Teve algumas lesões. É normal a oscilação, porque ele não fez pré-temporada. Ele
vai ajudar muito mais ano que vem, quando fizer pré-temporada. Ele é um jogador
que se cobra muito. A gente falou com ele, quando teve um desconforto: “Fica
tranquilo, você está se cobrando muito. A gente quer que você ajude, mas seu
ano, acredito eu, vai ser ano que vem, muito melhor, porque você vai conseguir
fazer pré-temporada”. Se ele estiver feliz, vai ajudar bastante – disse.

> “Ele tem uma ligação emocional com o clube muito grande. Ele precisa do
> carinho do torcedor. A partir do momento que ele se sente importante, ele é o
> Coutinho que todo mundo está acostumado a ver. Lógico que não é um Coutinho de
> 18, 19 anos, mas é um jogador que pode fazer a diferença”, completou.

O Vasco encerra sua participação no Brasileirão 2024 no próximo domingo, quando
enfrenta o Cuiabá às 16h (de Brasília), na Arena Pantanal.

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