Jovem carioca viraliza ao praticar ‘surfe’ na montanha e defende esporte: ‘Não ridicularize’

Carioca viraliza ao praticar ‘surfe’ em montanha e rebate onda de críticas: ‘Não ridicularize o esporte’

Publicação realizada no dia 7 de novembro já conta com mais de 3,6 milhões de visualizações e quase 400 mil comentários. O profissional de bodyboard contou que pratica o surfe na montanha como uma forma de se exercitar quando não tem onda no mar.

O jovem carioca Thiago Jatobá, de 22 anos, viralizou nas redes sociais após publicar um vídeo no TikTok praticando “surfe” na montanha. A publicação realizada no dia 7 de novembro já conta com mais de 3,6 milhões de visualizações e quase 400 mil comentários.

Ao DE, o profissional de bodyboard contou que pratica o “surfe” na montanha como uma forma de se exercitar quando não tem onda no mar. Ele costuma realizar a atividade aeróbica em Itacoatiara, região oceânica de Niterói (RJ), e há cerca de 10 anos – época em que começou a surfar no mar.

“Eu conheci o esporte porque costumava subir com meus amigos no Costão de Itacoatiara (região que fica entre a Praia de Itacoatiara e a Pedra do Elefante) para ver o por do sol. E, para descer do local, vi as pessoas praticando o ‘surfe’ na montanha”, contou.

Ele explicou que o nome do exercício físico se dá porque, enquanto as pessoas descem do local, praticam movimentos de “surfe”. Jatobá disse também que como é influenciador digital – tem 437,7 mil seguidores no TikTok e 65,9 mil no Instagram – sempre pensa em conteúdos novos.

E a ideia de publicar o “surfe” na montanha surgiu depois que publicou um vídeo, em 22 de outubro, sobre subir em uma parte inclinada do Costão. E, na postagem – que conta com aproximadamente 400 comentário – alguns internautas questionaram sobre como ele fazia para descer do local.

“Eu praticava ‘surfe’ na montanha [para descer]. Então decidi publicar o vídeo”, contou. A publicação, no entanto, não foi bem recebida por algumas pessoas, que fizeram comentários criticando o exercício. (veja abaixo).

E, quatro dias depois, o profissional de bodyboard publicou outro vídeo afirmando que o “surfe” na montanha não é um meme e criticou as pessoas que ficaram ridicularizando o exercício (veja o vídeo mais abaixo).

“Fiquei bem chateado, na real. O vídeo que gravei ali tá mostrando um pouco da nossa cultura. Maioria dos locais (moradores de Itacoatiara) que pegam onda fazem ‘surfe’ na montanha”, afirmou.

A mensagem que eu quero passar para vocês é [sobre] a cultura local. Não ridicularize o esporte […] O lance é que a galera tá praticando atividade física

— Thiago Jatobá, em vídeo do TikTok, quatro dias após publicar o vídeo realizando “surfe” na montanha

Ao DE, ele disse também que não é um exercício simples e as pessoas precisam conhecer bem o lugar onde estão pisando, pois, qualquer deslize, alguém pode se machucar.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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