DEinclui celebra 40 anos com premiação ‘Parceiros da Inclusão’ no Rio de Janeiro

A DEinclui, obra social do Rio de Janeiro, comemora nesta terça-feira (3) 40 anos de existência e realiza a premiação ‘Parceiros da Inclusão’ no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. O evento acontecerá às 19h, no Palácio da Cidade, em Botafogo, Zona Sul do Rio.

O prêmio vai homenagear 44 parceiros que estiveram presentes e atuantes na instituição ao longo do ano, como empresas e pessoas físicas, contribuindo com estratégias e oportunidades para as pessoas com deficiência e seus familiares. A DEinclui tem como presidente de honra a primeira-dama do município, Cristine Paes.

“É com grande entusiasmo que fechamos 2024, um ano de muitas conquistas e parcerias. Essa premiação reflete o desejo de reconhecer e enaltecer quem ajuda a fazer a diferença para uma sociedade mais justa. Um marco importante na valorização de iniciativas transformadoras. Nosso muito obrigado a todos”, comemora Cristine.

Os indicados estão distribuídos nos seguintes programas e projetos da DEinclui: Parceiros Institucionais; Moradia e Acesso (moradia digna, com acessibilidade); A Tua Ação (inserção no Mundo do Trabalho, viabilizando transformação social); Convida Família. Convida Rio (democratizar o acesso de pessoas com deficiência à agenda cultural da cidade); Sala de Leitura Inclusiva/Brinquedoteca (incentivo à leitura e espaços inclusivos e conteúdos acessíveis); DEinclui Fashion Bazar (captação de recursos, através da moda circular, para execução do Programa Moradia e Acesso, principal iniciativa da DEinclui).

A DEinclui é uma associação civil, filantrópica e sem fins lucrativos, que tem como público as pessoas com deficiência e suas famílias. A instituição atua de três formas: na execução de programas e projetos, no estabelecimento de articulações com organizações governamentais e da sociedade civil e no desenvolvimento de ações de conscientização social, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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