Acidente na DF-463 deixa motociclista, carona e pedestre feridos: detalhes e atualizações

Acidente deixa motociclista, carona e pedestre feridos na DF-463

Acidente aconteceu na noite dessa segunda-feira (2/12), na via de acesso a São
Sebastião

Três pessoas ficaram feridas após um atropelamento na DF-463, na via de acesso a São
Sebastião, no fim da noite dessa segunda-feira (2/12).

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), uma das vítimas, um jovem de 27 anos, foi atingida por volta das 23h40 por uma moto Honda CG Fan cinza. A vítima foi atendida pelos socorristas e estava consciente e orientada, com escoriações pelo corpo.

O condutor da moto, de 19 anos, apresentava escoriações pelo corpo e queixava-se de dores na região lombar. Ele estava consciente e orientado. A garupa da motocicleta, de 33 anos, estava consciente e orientada, com suspeita de fratura nas costelas, com hematomas nos olhos, alguns dentes quebrados. Ela também queixava-se de dores na região da mandíbula.

Todos os envolvidos foram transportados ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).

Uma das faixas de rolamento foi interditada para o atendimento das vítimas.

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Ponte da Morte: Empresa sancionada recebeu milhões do governo

O governo federal destinou milhões à ponte que desabou e causou a morte de oito pessoas. A empresa encarregada da manutenção da “ponte da morte” recebeu vultosos repasses do governo federal e, atualmente, está proibida de firmar contratos. A empresa Matera Engenharia, contratada por R$ 3,6 milhões para manter a ponte, foi alvo de sanção pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), ligado ao Ministério dos Transportes, devido a irregularidades em contratos para conservar a rodovia federal onde ocorreu a tragédia.

Atualmente, a empresa Matera Engenharia, com sede no Rio Grande do Norte, está impedida de celebrar contratos com a União até 27/01/2025, abrangendo todos os poderes ligados ao órgão sancionador. A penalidade foi imposta dias antes do desabamento da ponte entre Maranhão e Tocantins, que resultou na queda de diversos veículos. O fundamento legal para a sanção é o artigo 7 da “Lei do Pregão”, que estabelece que quem não cumprir com as obrigações contratuais ficará impedido de contratar com órgãos públicos.

Representantes do Ministério dos Transportes afirmam que a Matera Engenharia teve um contrato específico para a manutenção da ponte em questão, que incluiu serviços como limpeza, substituição de juntas de dilatação, entre outros. O contrato foi firmado no âmbito do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (Proarte), responsável por gerenciar serviços de manutenção em grandes obras como pontes, viadutos e túneis em áreas federais.

A empresa Matera Engenharia já recebeu R$ 276 milhões em contratos com o governo federal, sendo R$ 140 milhões já pagos. Além disso, obteve R$ 1,3 milhão em emendas parlamentares, parte proveniente do orçamento secreto. O restante veio de emendas de comissão e de bancada. A polêmica em torno dessas emendas está sob investigação do STF e da PF, com bloqueio de recursos determinado pelo ministro Flávio Dino. O acidente na ponte entre TO e MA resultou em oito mortes e nove desaparecidos.

O Corpo de Bombeiros do Tocantins confirmou as oito mortes decorrentes do desabamento da ponte Juscelino Kubitscheck, que ligava Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). As vítimas foram encontradas a 35 metros de profundidade no Rio Tocantins, juntamente com veículos submersos. Após o acidente, foram anunciados investimentos de R$ 100 a R$ 150 milhões para reconstruir a estrutura, com previsão de conclusão em 2025. O episódio colocou em evidência a importância da fiscalização e transparência nos contratos firmados com empresas para a manutenção de infraestruturas essenciais.

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