Operação contra crimes de advogados e organizações criminosas em SC: Gaeco investiga conexões ilícitas.

Advogados são investigados em operação contra crimes envolvendo organizações criminosas de Santa Catarina. A ação tem como objetivo apurar crimes previstos na Lei de Organizações Criminosas praticados por advogados e por detentos ligados a facções criminosas que estão reclusos no sistema prisional do estado. As investigações tiveram início em 2021 e, desde então, vêm revelando conexões e ações ilícitas entre profissionais do direito e criminosos.

Três advogados que atuam em Joinville, no Norte de Santa Catarina, e outras oito pessoas estão sendo alvos de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A quinta fase da operação “Sob Encomenda” desencadeou 13 mandados de busca e apreensão, como parte dos esforços para desmantelar essas organizações criminosas que contam com a participação de advogados e detentos.

Além dos advogados e demais suspeitos que estão em liberdade, a operação também está direcionada para detentos da Penitenciária Industrial e Presídio Regional de Joinville, bem como do Presídio de São Francisco do Sul, ambos localizados na região Norte do estado. A ação conta com a coordenação da 13ª Promotoria de Justiça de Joinville e com o apoio do Departamento de Polícia Penal da Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social de Santa Catarina.

Essa operação é um desdobramento da Operação “Sob Encomenda I”, iniciada em agosto de 2021, que tinha como alvo advogados e agentes públicos suspeitos de envolvimento em tráfico de drogas e facilitação da entrada de celulares em unidades prisionais. Em fases posteriores, a investigação passou a focar na relação de “sintonia” entre advogados e faccionados internos do Sistema Prisional, indicando cumplicidade entre os profissionais do direito e criminosos.

A atuação dos advogados nesse cenário de investigação evidencia a necessidade de combater qualquer tipo de associação criminosa que busque se aproveitar do sistema jurídico para fins ilícitos. A garantia da integridade e da ética na advocacia é fundamental para a manutenção do Estado de Direito e para a preservação da segurança da sociedade. A operação em curso sinaliza o compromisso das autoridades em coibir práticas ilegais e proteger a ordem pública.

O desenrolar desta operação em Santa Catarina reforça a importância da atuação conjunta entre instituições públicas e órgãos de segurança para enfrentar o crime organizado em todas as suas formas. A transparência e o rigor na apuração de condutas irregulares contribuem para fortalecer as bases do sistema de justiça e para manter a confiança da população nas instituições responsáveis pela aplicação da lei. A expectativa é de que a operação resulte na responsabilização dos envolvidos e na desarticulação das organizações criminosas que operam no estado.

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Sepultadas duas mulheres que comeram bolo envenenado em Torres, RS: investigações em andamento

Sepultados os corpos de duas mulheres que comeram o bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, foram veladas nesta quarta-feira (25) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Duas pessoas ainda estão internadas em estado grave em Torres.

Ambas as vítimas faleceram após consumirem um bolo que teria sido o causador das intoxicações. Dezenas de familiares e amigos compareceram ao velório e prestaram suas homenagens no Cemitério São Vicente. A terceira vítima, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, também será velada no mesmo cemitério nesta quinta-feira.

A preparadora do bolo e um menino de 10 anos continuam internados em Torres, apresentando melhora em seus quadros clínicos. A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram ao envenenamento das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias para necropsia e os alimentos consumidos pela família estão passando por análise.

Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida Berenice Flores da Silva, lembra com carinho da jovialidade e alegria das vítimas, ressaltando que eram pessoas solidárias e felizes. O incidente chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança alimentar e a procedência dos alimentos consumidos.

A tragédia mobilizou a atenção da população e das autoridades locais, que pedem por mais esclarecimentos sobre o caso. A fatalidade serve como alerta para a importância da qualidade e procedência dos alimentos consumidos, visando a prevenção de intoxicações e envenenamentos. A comunidade se une em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas nesse momento de luto e busca por respostas.

A investigação está em andamento e visa identificar as causas do envenenamento que resultou nas mortes das mulheres. A comoção se espalhou pela região, levando à reflexão sobre a segurança alimentar e a necessidade de se manter padrões adequados na manipulação e preparo dos alimentos. A expectativa é de que o caso seja esclarecido para que medidas preventivas possam ser tomadas e evitar novas tragédias semelhantes.

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