Polícia prende 7 palmeirenses acusados de participar de emboscada contra
torcedores do Cruzeiro em SP
Uma operação realizada no dia de hoje pela Polícia Civil resultou na prisão de 7 dos 13 palmeirenses acusados de participar de uma emboscada contra torcedores do Cruzeiro. A ação tem como objetivo cumprir 13 mandados de prisão temporária e 23 mandados de busca e apreensão em seis cidades da Região Metropolitana de São Paulo.
A briga entre torcedores do Palmeiras e Cruzeiro ocorreu em 27 de outubro e resultou na morte de um torcedor da Máfia Azul, além de deixar 12 feridos. Os policiais ainda buscam cumprir outros 6 mandados de prisão temporária contra integrantes da torcida organizada Mancha Verde, do Palmeiras.
A Justiça decretou as prisões temporárias de 20 palmeirenses identificados pela polícia por envolvimento no episódio. Com os 7 presos nesta terça-feira, restam 11 procurados. A investigação é conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP) e conta com a participação de 66 policiais e 25 viaturas da Polícia Civil.
Os palmeirenses envolvidos na emboscada usaram pedaços de paus, pedras, barras de ferro e rojões, segundo a Polícia Civil. A Mancha Verde teria planejado o ataque como vingança por uma briga anterior ocorrida em 2022 em Minas Gerais. O DHPP identificou, através de vídeos postados nas redes sociais, pelo menos 18 membros da Mancha envolvidos no ataque.
Quem for identificado e preso será indiciado pelo DHPP por participar do homicídio do cruzeirense José Victor Miranda, além de responder criminalmente por lesão corporal e outros crimes. Entre os torcedores do Palmeiras capturados antes da operação, estão Jeovan Fleury Patini e Alekssander Ricardo Tancredi. O DE está em contato com as defesas dos torcedores investigados para obter mais informações.
Para mais notícias do Palmeiras, incluindo detalhes sobre as finanças do clube, orçamento de 2025 e atualizações sobre os jogos, acesse o DE Palmeiras. Siga também o ge Palmeiras no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos. A situação dos palmeirenses envolvidos na emboscada continua sendo investigada e novas prisões podem ocorrer.