Ronaldo e Gracinha Caiado destacam papel da DPE e do MP em Goiás

Na segunda-feira, 2 de dezembro, o governador Ronaldo Caiado confraternizou com representantes da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) e do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia. Durante a reunião, Caiado exaltou a atuação conjunta das instituições nos últimos 12 meses, atribuindo o sucesso do Estado a essa parceria.

“No meu sexto ano de gestão, posso dizer que a democracia só convive quando tem o respeito pelos demais poderes constituídos e órgãos independentes. Nessa parceria com vocês, prevalece aquilo que deve ser o princípio maior: cuidar dos nossos sete milhões de goianos”, frisou Caiado. “Goiás é a marca maior de que isso faz com que haja prosperidade no estado, com que haja independência dos poderes, mas sempre com a busca da harmonia nas decisões de interesse público.”

Goiás no pódio

Goiás alcançou um patamar inédito, liderando em várias áreas. “Goiás coleciona o primeiro lugar no pódio da educação, na segurança, nas condições de emancipação das pessoas. Somos o Estado que mais tirou pessoas da pobreza e da extrema pobreza, incluindo elas em uma atividade com renda”, lembrou o governador. “Essa é a maior ação que o governo tem feito.”

A coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, sublinhou a importância da união entre o governo e as instituições. “Se hoje temos Goiás como referência no Brasil em todas as ações é porque temos essa parceria e somos todos um só governo”, disse. “O Ministério Público e a Defensoria Pública são nossos parceiros no Goiás Social e sempre nos acolheram para conversar e sanar as dificuldades que tivemos em prol do nosso Estado”.

Defensoria Pública de Goiás

O defensor público geral do Estado, Tiago Gregório, destacou os números impressionantes da DPE-GO. “Apenas em 2024, realizamos aproximadamente um milhão de atendimentos e processos, sendo quase 35 mil atendimentos itinerantes em comarcas onde a DPE ainda não está instalada”, ressaltou. “O nosso desafio enquanto Defensoria Pública é acompanhar tantos processos e tantas vulnerabilidades que sequer vão chegar no sistema de justiça”.

Gregório agradeceu a parceria com o Governo de Goiás, que permitiu à DPE chegar ao público mais vulnerável. “O governador tem uma deferência com a Defensoria e nos concede um lugar a essa mesa de diálogo republicano, de propósito constitucional e de construção de um Estado mais justo, forte e solidário”, enfatizou.

Ministério Público de Goiás

Para o procurador geral do Estado, Cyro Terra Peres, a união republicana em prol dos interesses do povo goiano é fundamental. “O governador tem apoiado constantemente todos os projetos do Ministério Público, bem como a nossa autonomia e independência. É extremamente importante essa interlocução que temos com todas as secretarias do Estado, com os projetos sociais e com toda a equipe do governo”, agradeceu.

O MPGO realizou 109.540 atendimentos ao público em 2024, com destaque para a defesa do patrimônio público e cultural, do meio ambiente e dos direitos e interesses da coletividade, especialmente dos vulneráveis. A instituição ofereceu 39.726 denúncias, ajuizou 3.448 ações cíveis, atuou na redação de 465 Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) e participou de 1.593 sessões do Tribunal do Júri.

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Chile, Bolívia e Equador terão eleições presidenciais este ano

Os eleitores do Chile, da Bolívia, da Guiana, de Honduras e do Equador vão às urnas este ano de 2025 para decidir os próximos presidentes e também escolher os ocupantes das assembleias nacionais. Argentina e Venezuela também terão votação, mas para eleger parlamentares e, no caso da Venezuela, também governadores e prefeitos. O México fará eleições diretas para o Poder Judiciário. 

Ao todo, 14 países da América Latina e Caribe devem realizar eleição este ano, sejam presidenciais, legislativas, regionais ou para o judiciário. A primeira eleição presidencial latino-americana é a do Equador, com o primeiro turno no dia 9 de fevereiro e, caso necessário, o segundo turno no dia 13 de abril.

O atual presidente equatoriano Daniel Noboa tenta a reeleição após um mandato tampão de 18 meses. Identificado com a direita, Noboa enfrenta novamente, entre outros candidatos, a integrante do partido Revolução Cidadã, a advogada Luisa González, da legenda do ex-presidente Rafael Correia, de centro-esquerda.

Em agosto, é a vez dos eleitores irem às urnas para eleger o presidente da Bolívia, assim como o Poder Legislativo do país. A votação foi marcada para o dia 17 de agosto de 2025. Caso haja segundo turno, a votação será no dia 19 de outubro.

O cenário político boliviano segue convulsionado por uma disputa entre o atual mandatário do país, Luis Arce, e o ex-presidente Evo Morales, que disputam o controle do partido governista MAS [Movimento ao Socialismo].

Processos

Morales é alvo de processos judiciais e tenta se viabilizar para um novo mandato. O Tribunal Constitucional da Bolívia, órgão judicial máximo do país, já emitiu sentença contrária a uma nova reeleição de Evo.

Em Honduras, a eleição está marcada para o dia 30 de novembro. Antes, em março próximo, os partidos hondurenhos realizam as primárias para escolher os candidatos. A atual presidente de Honduras, Xiomara Castro, do partido Livre, identificado como de esquerda, espera emplacar sua ministra da Defesa, Rixi Moncada, como sucessora.

Entre os nomes da oposição hondurenha na disputa, figuram Ana García, ex-primeira dama de Juan Orlando Hernández, presidente extraditado para os Estados Unidos e condenado – em julho de 2024 – por narcotráfico a 45 anos de prisão.

O Chile também vai às urnas em novembro. O primeiro turno será no dia 16 de novembro. Caso nenhum candidato vença de primeira, será realizado um segundo turno em 14 de dezembro.

O atual presidente Gabriel Boric, de centro-esquerda, não pode se candidatar a uma reeleição e ainda não foi definido quem ele apoiará. Enquanto isso, o nome da ex-presidente Michele Bachelet tem sido citado nos debates para a eleição presidencial de 2025.

O segundo colocado nas eleições chilenas de 2021, o político de extrema-direita José Antonio Kast, defensor da ditadura de Pinochet, é apontado como um forte candidato à cadeira presidencial.

A Guiana também vai às urnas eleger seu presidente e sua assembleia nacional em dezembro deste ano em meio a tensões com sua vizinha Venezuela, que reivindica parte do território hoje ocupada pela ex-colônia britânica.

Haiti

Uma situação distinta vive o Haiti que, devido à falta de segurança, há dúvidas sobre a possibilidade de eleições este ano. Com cerca de 80% da capital Porto-Príncipe controlada por gangues armadas, um dos principais objetivos do governo provisório é viabilizar as eleições.

O Comitê Presidencial Provisório que governa o Haiti criou, em setembro de 2024, um conselho eleitoral também provisório com objetivo de estabelecer condições para a primeira eleição em quase dez anos, segundo informou a agência de notícias Reuters.

Autoridades do Haiti têm indicado a possibilidade de eleição no final deste ano, com um segundo turno no início de 2026.

Outras eleições

Outro país que vai às urnas este ano é a Argentina, que deve escolher 127 dos 257 deputados, assim como 24 dos 72 senadores. Prevista para o dia 26 de outubro, a votação será um teste para o atual presidente de ultradireita Javier Milei.

A Venezuela também convocou eleições parlamentares e regionais para este ano, mas ainda não foi fixada uma data. O México, por sua vez, realizará eleições para o judiciário pela primeira vez após uma reforma que permite a votação direta para juízes e ministros da Suprema Corte. As eleições para o judiciário mexicano estão previstas para junho.

Outras nações latino-americanas e caribenhas que realizarão eleições legislativas ou regionais para este ano são: Suriname, Uruguai, Jamaica, Belize e Trinidad e Tobago, segundo levantamento do Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica (Celag).

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