Operação da PF combate corrupção envolvendo PRFs e empresas de guincho

Policiais, servidores públicos e empresas são alvo de operação da Polícia Federal contra corrupção no PR, SC e RS

Ação foi realizada em conjunto com a Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal. No total, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão de intimação com imposição de medidas cautelares.

Operação apreendeu armas e outros itens — Foto: Polícia Federal

Policiais Rodoviários Federais (PRFs), servidores públicos e empresas de guincho foram alvo de uma operação relativa à investigação dos crimes de corrupção e associação criminosa na manhã desta terça-feira (2).

A ação foi coordenada pela delegacia da Polícia Federal (PF) de Guarapuava, na região central do estado, e pela Corregedoria da PRF do Paraná.

Os alvos são de Curitiba, Lapa (região metropolitana), São Mateus do Sul e União da Vitória (sul do Paraná), e de cidades de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“As denúncias revelaram um esquema envolvendo uma associação criminosa formada por agentes públicos e particulares, que exigiam vantagens indevidas de forma recorrente em diversas situações. O esquema de corrupção envolve servidores da PRF e ‘guincheiros’, para obtenção de vantagens financeiras ilícitas”, explica a PF.

Nesta etapa da operação, chamada de “Operação Guincho”, um homem de 62 anos – que segundo a PF não é servidor público – foi preso em flagrante por posse ilegal de armas de fogo.

No total, foram cumpridos 32 mandados. 18 foram de busca e apreensão, visando recolher documentos, dispositivos eletrônicos e outras provas, e 14 foram mandados de intimação com imposição de medidas cautelares, incluindo afastamento dos servidores investigados das funções públicas e a proibição de acesso dos investigados a prédios públicos.

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Ciclone Chido devasta Mayotte, deixando mortos e feridos: ajuda humanitária é essencial

O território francês DE está devastado após a passagem do ciclone Chido, que deixou pelo menos 31 mortos e 1,3 mil feridos, segundo autoridades locais. No entanto, há um alerta de que esse número possa aumentar significativamente, talvez chegando a centenas ou até milhares de vítimas fatais. Renato Torres, um brasileiro residente na ilha de Mayotte nos últimos cinco anos, descreve a situação como “devastadora”, destacando a destruição causada pelo fenômeno climático.

O impacto do ciclone Chido foi intenso, com ventos devastadores atingindo a ilha localizada na costa da África. Renato relata que sua moradia ficou intacta, mas diversos imóveis ao redor foram danificados. Além disso, a falta de energia, água e sinal de internet dificulta a comunicação e a troca de informações entre os habitantes locais. A situação é grave, com a população enfrentando fome e destruição.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil está prestando assistência consular aos brasileiros em Mayotte, acompanhando a situação de perto. Com rajadas de vento superiores a 220 km/h, o ciclone Chido foi o mais intenso a atingir a região em mais de 90 anos, conforme informações do instituto meteorológico francês. A paisagem de Mayotte está drasticamente alterada, e a reconstrução será um desafio para a comunidade local.

Renato destaca a dificuldade de retorno ao Brasil devido à destruição da infraestrutura local, incluindo danos ao aeroporto. A ilha está isolada, sem conexão de balsas e com restrições à chegada de ajuda humanitária. A população enfrenta desafios enormes, e a situação humanitária é preocupante. A chegada de assistência é essencial para garantir a sobrevivência dos habitantes e a reconstrução do território afetado.

Mayotte, situada entre Madagascar e Moçambique, é uma região mais pobre do que o restante da França, enfrentando problemas sociais e violência de gangues. A escassez de água e a deterioração das condições de vida já eram desafios antes da passagem do ciclone Chido. Renato destaca a paradisíaca ilha, mas ressalta as diferenças sociais entre os residentes locais e os imigrantes, que enfrentam condições precárias.

O cenário em Mayotte é de devastação, com necessidade urgente de ajuda humanitária e reconstrução. O governo local confirmou as mortes e feridos causados pelo ciclone, mas a realidade pode ser ainda mais trágica devido às dificuldades de registro das vítimas. A solidariedade internacional é fundamental para apoiar a população de Mayotte neste momento de crise e desastre natural.

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