Operação Cannabis Express: PF prende cinco por tráfico de drogas via lago de Itaipu

Cinco pessoas foram presas na operação “Operação Cannabis Express” da Polícia Federal contra um grupo criminoso que usava lago de Itaipu para transporte de drogas do Paraná para outros estados. Após a retirada da droga do lago, a distribuição era feita por transportadoras, apurou a Polícia Federal.

Os mandados foram cumpridos na manhã desta terça-feira (3) em Santa Helena, Cascavel, Pato Bragado e Curitiba, no Paraná, além de Franca, no interior de São Paulo.

Três pessoas foram presas no âmbito da operação por terem mandados de prisão em aberto, outras duas foram detidas em flagrante, uma por posse ilegal de arma e outras por estar com carga de droga. Foram cumpridos também oito mandados de busca e apreensão.

Cerca de meia tonelada de maconha, além de uma arma e quatro veículos foram apreendidos no decorrer da operação.

As investigações tiveram início em 2023 e apontam que as drogas vinham do Paraguai e eram transportadas ao Brasil até propriedades próximas ao lago da usina de Itaipu, em Santa Helena, cidade apontada como núcleo da organização criminosa.

Deste pontos, as drogas eram distribuídas para diversas partes do país com veículos de pequeno porte e caminhões. Parte do ilícito era transportado através de uma empresa de cargas, que levava a droga até centros de distribuição em outros estados do país, onde eram recebidas pelo comprador.

No decorrer da investigação, a polícia identificou pelo menos 10 flagrantes de drogas e armas envolvendo o grupo que resultaram na apreensão de 17,2 mil quilos de maconha, 60kg de crack, 53kg de cocaína, além seis fuzis e 11 pistolas.

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Investigação sobre morte de jovem em Balneário Camboriú completa 20 dias: ‘Tudo aponta para acidente’, diz delegado

Morte de jovem que caiu de heliponto em Balneário Camboriú completa 20 dias:
‘Tudo aponta para acidente’, diz delegado

Investigação aguarda laudo toxicológico. Queda de Caroline Oliveira, de 22 anos,
ocorreu em 8 de dezembro. Altura equivale a 25 andares, segundo bombeiros.

Vinte dias após a morte de uma jovem que tropeçou e caiu do heliponto
de um prédio em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, as investigações ainda buscam desvendar os detalhes do que aconteceu. “Tudo aponta para um acidente”, disse o delegado Vicente Soares, responsável pelo caso. Segundo ele, a investigação aguarda o resultado de um laudo toxicológico. Caroline Oliveira, de 22 anos, caiu do prédio em 8 de dezembro.

Segundo o Corpo de Bombeiros, ela estava no heliponto quando tropeçou, perdeu o equilíbrio e caiu. O irmão da vítima estava com ela no momento. Quando os bombeiros chegaram, ela já estava sem sinais vitais. O condomínio do prédio afirmou que a área onde ela tropeçou, onde fica um heliponto, é restrita para moradores e usada apenas como rota de fuga para emergências.

O caso aconteceu na Avenida Atlântica. Em nota, o Condomínio Edifício Império do Sol esclareceu que a jovem não morava no edifício. Também informou que há placas de sinalização, embora não tenha detalhado como é feita a segurança do local. O prédio tem 23 andares de apartamentos, e o heliponto fica acima do 23º andar, segundo o condomínio.

A jovem participava de um projeto de futsal e futebol de Itapema, cidade onde morava e que faz divisa com Balneário Camboriú. A jovem trabalhava como monitora de atletas. Ela também jogava de atacante no futebol e na posição de pivô no futsal e era treinada por Angélica Solidade. A jovem foi descrita como uma pessoa gentil e apaixonada pelo esporte. “Tinha muitos amigos e todo mundo gostava dela. Você nunca viu uma pessoa falar a ‘Carol é chata, não gosto’. Onde chegava, todo mundo gostava dela. Inclusive as crianças que ela cuidava no ônibus, as atletas pequenas e mais velhas”, disse a treinadora.

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