Goiânia tem menor inflação para o mês de fevereiro nos últimos 30 anos

Segundo a Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), a inflação de Goiânia foi a mais baixa em 30 anos para o mês de fevereiro. O número foi de -0,70%. Os dados foram retirados da pesquisa mensal do Instituto Mauro Borges (IMB). Dos 205 produtos e serviços pesquisados, 94 apresentaram baixa, 77 alta e os demais se mostraram estáveis.

O grupo da alimentação teve uma queda de 0,84% nos preços. Alimentos como o feijão carioca (- 10,23%), o frango (-6,68%), o tomate (-10,25%), a carne bovina – contrafilé (-5,96%), a cebola (-11,62%), a batata inglesa (-3,32%), o arroz (-1,77%) ajudaram a puxar a queda da inflação. Consequentemente, o preço da cesta básica caiu, ficando em R$324,56.

Outro destaque foi o grupo de transportes (-1,23%). A gasolina apresentou inflação de -4,31% por litro. O etanol e o óleo diesel apresentaram respectivamente quedas de 7,87% e 0,31%. Na média o custo do conserto dos veículos ficou 7,27% mais barato. No grupo da habitação (-0,98%), a energia elétrica diminuiu o preço em 5,98%.

As promoções realizadas pelo comércio com o objetivo de liquidar estoques contribuíram para os números. A bermuda masculina teve baixa de mais de 5% e o vestido de 4%. Até os ingressos para partidas de futebol registrou queda. Segundo os dados, o preço da entrada caiu 23,47%.

Apenas dois grupos mostraram alta. O grupo educação subiu 1,04%, devido a volta às aulas. O uniforme escolar aumentou 9,97% e os artigos de papelaria, 3,91%. No grupo comunicação, os serviços de telefonia pós-pago aumentaram 3,06%.

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Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

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