Polícia Federal conclui Operação Carga Fria contra tráfico de drogas

A Polícia Federal (PF) concluiu com sucesso a “Operação Carga Fria”, desarticulando uma organização criminosa sediada em Rondônia e especializada no envio de drogas para o Sudeste do Brasil. A operação visava cumprir 18 mandados de prisão preventiva e 38 mandados de busca e apreensão, em uma ação que se estendeu por quatro estados: Rondônia, Mato Grosso, São Paulo e Paraná, com as ordens judiciais emitidas pela 1ª Vara Criminal de Vilhena (RO).

O trabalho investigativo teve início no final de 2023, após a detenção de um indivíduo em flagrante transportando mais de meia tonelada de cocaína. Durante o decorrer das investigações, as autoridades apreenderam cerca de 2,5 toneladas de drogas ligadas ao grupo criminoso, evidenciando a magnitude das operações ilícitas realizadas pela organização.

As investigações revelaram que a organização criminosa tinha sua base em Rondônia, de onde enviava grandes volumes de entorpecentes para a região do Sudeste do país. Os indivíduos detidos serão responsabilizados por uma série de crimes, que incluem organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, demonstrando a complexidade e gravidade das atividades ilícitas empreendidas pelo grupo.

A Polícia Federal (PF) prossegue com seu compromisso de combater o crime organizado e de desmantelar redes de tráfico de drogas que operam em território nacional. A operação “Carga Fria” representa mais um passo importante na luta contra a criminalidade, com a prisão de suspeitos e a apreensão de grandes quantidades de entorpecentes, visando a redução do impacto dessas atividades ilegais na sociedade.

A atuação eficiente da PF e a colaboração entre as forças de segurança de diferentes estados são fundamentais para o sucesso de operações como essa, que visam minar as estruturas do crime organizado e prevenir a disseminação de drogas ilícitas em território brasileiro. O esforço conjunto das autoridades se mostra essencial para o combate ao tráfico de drogas e para a garantia da segurança e da ordem pública em todo o país.

A população pode contribuir com as investigações denunciando atividades suspeitas e fornecendo informações que auxiliem as autoridades na repressão ao tráfico de drogas e à criminalidade em geral. É fundamental que haja uma participação ativa da sociedade na promoção da segurança e na construção de um ambiente mais seguro e livre de criminalidade para todos os cidadãos. Juntos, podemos trabalhar em prol de um país mais justo e seguro para todos.

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Mulher resgatada após cárcere privado pelo companheiro: o que se sabe sobre o caso no Paraná

Após denúncia e pedido de socorro, mulher mantida em cárcere privado pelo companheiro no Paraná é resgatada

Vítima estava com ferimentos em diversas partes do corpo. Homem tem histórico criminal de violência doméstica e estupro.

Uma mulher de 24 anos foi mantida em cárcere privado pelo companheiro em Sarandi, no norte do Paraná, de acordo com a Guarda Civil Municipal (GCM). Ela foi resgatada após uma denúncia, nesta quinta-feira (26).

Em entrevista à RPC, Fábio Berti, supervisor da GCM de Sarandi, explicou que a denúncia foi feita por uma pessoa que conhece a mulher. A mesma pessoa estava esperando os guardas municipais em frente à casa da vítima, no Parque Residencial Nova Aliança.

Na casa, o supervisor conta que encontraram um quarto trancado. Eles ouviram a mulher pedindo socorro de dentro do cômodo, momento em que arrombaram a porta.

A vítima foi encontrada deitada em um sofá, com ferimentos no rosto, braços, tórax e pernas. O homem se escondeu entre roupas e móveis que estavam no local, antes de tentar agredir os guardas, segundo a GCM.

Ele foi atingido por um disparo de arma de choque e depois imobilizado.

A GCM informou que o homem, que não teve a identidade divulgada, agrediu a mulher usando diversos objetos, como fios. Ele também ameaçou matá-la usando uma picareta, que foi encontrada em cima da mesa do cômodo em que ela estava trancada.

Ele foi preso em flagrante. Não foi informado há quantos dias a vítima estava sendo agredida e mantida em cárcere privado.

O homem tem histórico criminal de violência doméstica, estupro e resistência à prisão. A vítima já teve uma medida protetiva contra ele, mas retirou. O supervisor da GCM também disse em entrevista que vizinhos relataram que não escutavam gritos ou pedidos de socorro.

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