Deputado do Novo desafia diretor da PF a prendê-lo em audiência parlamentar

Deputado do Novo desafia diretor da PF a prendê-lo durante audiência

Polícia Federal indiciou o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo) por casos de calúnia e difamação

O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) desafiou a Polícia Federal (PF),
Andrei Passos Rodrigues, durante uma audiência na Câmara dos Deputados, realizada nesta terça-feira (2/12). A declaração ocorreu enquanto o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, prestava esclarecimentos.

Marcel Van Hattem foi indiciado pela PF devido a declarações feitas no plenário da Câmara
dos Deputados. O caso tem gerado críticas por parte de deputados da oposição ao
governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Se eu estou cometendo crime contra a honra, por que o seu chefe da Polícia
Federal, diretor Andrei, não me prende agora? Em flagrante delito. Se é um crime
contra a honra que estou cometendo, que me prenda”, disparou o deputado do Novo.
Van Hatten criticou o trabalho realizado pelo delegado da PF Fábio Alvarez Shor
em uma investigação envolvendo bolsonaristas.

O deputado do Novo destacou a indignação do ministro da Justiça ao ser
convocado para prestar esclarecimentos na Comissão de Segurança Pública e
Combate ao Crime Organizado, e ressaltou que foi indiciado após não comparecer
para prestar depoimento junto à autoridade policial.

“Eu quero manifestar o meu inconformismo por ter sido convocado. Se eu tivesse
sido convidado, eu viria imediatamente”, disse o ministro da Segurança Pública
anteriormente na mesma comissão.

Lewandowski também comentou o indiciamento dos deputados em razão de
manifestações no plenário da Câmara. “Se os parlamentares começarem a se ofender
cultuamente, cometerem crimes contra a honra, agredirem os seus colegas, então
isso não está coberto pela imunidade.”

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Polícia Federal age rápido para afastar agente corrupto ligado a funkeiros do PCC

A Polícia Federal agiu rápido para afastar um agente preso por receber propinas de funkeiros ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O investigador Rodrigo Barros de Camargo, conhecido como “Rato”, foi flagrado recebendo valores que podiam chegar a até R$ 100 mil das estrelas da Love Funk, como os MCs Paiva, Brisola e GHdo 7. A prática ilegal envolvia a liberação de rifas nas redes sociais, servindo como meio de lavagem de dinheiro para a organização criminosa.

As investigações apontam que o policial era uma peça-chave na rede criminosa, atuando para evitar ou interromper investigações sobre as rifas ilegais realizadas pelos artistas da Love Funk. Essa estrutura organizada contava com divisão de tarefas, uso de empresas para movimentação de recursos e articulações entre empresários, artistas e agentes públicos. Os crimes envolvem corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar.

A atuação de “Rato” ocorria no 6º Distrito Policial de Santo André, na Grande São Paulo. Conversas de WhatsApp entre os acusados revelam como o esquema funcionava, com pagamentos à polícia sendo negociados para proteger os envolvidos nas práticas ilegais. O empresário Vitor Hugo dos Santos e os artistas discutem os valores, com destaque para um diálogo entre MC Brisola e Victor Hugo sobre repasses de R$ 20 mil aos policiais.

A complexidade do esquema envolvia ocultação de patrimônio dos artistas e empresários, com a compra de bens de luxo, fazendas, adegas e barras de ouro. A PF conseguiu apreender joias e dinheiro em poder dos acusados, comprovando a prática criminosa. O Ministério Público Federal (MPF) denunciou os envolvidos por sonegação de impostos, revelando a extensão das atividades ilegais que visavam evitar a fiscalização e lavar dinheiro para o PCC.

A gravidade do caso levou à prisão do agente corrupto e à tomada de medidas para coibir futuras práticas semelhantes. A população deve estar atenta e denunciar atividades suspeitas que envolvam a corrupção de agentes públicos, garantindo assim a integridade e o correto funcionamento das instituições de segurança. A colaboração da sociedade é essencial para combater a impunidade e garantir que a lei seja cumprida.

É importante ressaltar a importância da transparência e da ética no trato com recursos públicos e no combate à corrupção em todas as esferas da sociedade. A Polícia Federal segue atenta a essas práticas ilegais, agindo de forma eficaz para investigar, identificar e punir os responsáveis. A operação que resultou no afastamento do agente corrupto demonstra a dedicação das autoridades em garantir a segurança e a tranquilidade da população, combatendo ativamente atividades criminosas que visam minar a ordem e a justiça.

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