Homem morre engasgado com enroladinho de salsicha em padaria: caso em Goiânia

Homem morre ao se engasgar com enroladinho de salsicha em padaria

O proprietário do estabelecimento explicou que o homem colocou o salgado inteiro na boca. Vítima não resistiu e morreu no local

Um homem de 37 anos morreu ao se engasgar com um enroladinho de salsicha em uma padaria. O caso aconteceu em Goiânia (GO), nesta terça-feira (3/12).

O dono do estabelecimento, Thiago Rocha de Sousa, relatou que a vítima entrou na padaria aparentemente embriagado, pedindo alimento, e um cliente comprou o salgado para ele. A padaria fica localizada na Avenida Circular, no Setor Pedro Ludovico.

O proprietário explicou que o homem aguardava atendimento e, ao chegar no balcão, colocou o salgado inteiro na boca. Após ingerir o alimento de uma vez, o homem se engasgou e os funcionários do estabelecimento não conseguiram realizar as manobras cardiorrespiratória para reanimar a vítima.

O Corpo de Bombeiros Militar (CBM), acionado pela mãe do proprietário, relatou que, ao chegar no local, o homem já estava inconsciente há cerca de 10 minutos.

O homem foi socorrido pelos brigadistas, que tentaram reanimá-lo por cerca de 30 minutos, mas ele não resistiu e morreu. Até a última atualização desta reportagem, a identidade da vítima não havia sido revelada.

A corporação explicou que, apesar da ocorrência ter sido registrada como “engasgamento”, não se pode descartar a hipótese de infarto agudo do miocárdio. A perícia vai apontar qual foi a causa da morte.

CASOS FREQUENTES PELO BRASIL

Neste último domingo (1º/12), um homem de 43 anos morreu após se engasgar com um pedaço de pão, no bairro São Geraldo, em Arcoverde, Sertão de Pernambuco (PE).

A Polícia Civil de Pernambuco investiga o caso e diz que o homem chegou a dar entrada em uma unidade hospitalar local. Entretanto, faleceu no hospital.

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Morte brutal de professora no DF: 10 anos de impunidade – Suspeito pronunciado em 2023

Crânio rachado e corpo nu: 10 anos da morte brutal de professora no DF

Heber dos Santos Freitas Ribas, suspeito de matar Janaína Câmara em 2014, foi
pronunciado pelo crime apenas este ano

Após 10 anos do crime, o processo que trata da morte da professora Janaína Alves
Fernandes Tavares da Câmara avançou na Justiça. O suspeito de matar Janaína em dezembro 2014, Heber dos Santos Freitas Ribas, ex-companheiro dela, foi pronunciado em abril deste ano. A juíza da 1ª Vara Criminal do Novo Gama entendeu que ele deve ser julgado por um Tribunal do Júri. Porém, apesar da determinação, Heber segue em liberdade recorrendo a outras instâncias para ser absolvido da acusação.

Em setembro do ano passado, o DE mostrou que o processo do caso de Janaína estava travado na Justiça goiana.

O caso foi recebido pela Justiça em 2021. Apenas em julho de 2023 foi agendada uma Audiência de Instrução e Julgamento agosto do mesmo ano. A audiência chegou a ser realizada, mas sem a pronúncia.

Apenas em 10 de abril deste ano, a Justiça declarou Heber réu e o destinou ao júri popular. Entretanto, a defesa do acusado recorreu da decisão. O recurso chegou à 3ª Câmara Criminal, sob responsabilidade da desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira. Em julho, ela negou o pedido. A defesa, então, recorreu novamente, levando o caso para a Assessoria para Assunto de Recursos Constitucionais, sob responsabilidade do desembargador Amaral Wilson de Oliveira. Apenas em 28 de novembro, o desembargador proferiu decisão, também negando o recurso especial. Agora, Heber deve aguardar a intimação da decisão do desembargador.

SOBRE O CRIME

Segundo a denúncia do Ministério Público goiano (MPGO), a vítima teve a cabeça esfacelada a golpes de porrete e o corpo seminu jogado em um matagal às margens da Rodovia DF-290, entre Santa Maria e o Novo Gama (GO), município no Entorno do DF.

Janaína foi encontrada sem vida em área de mato. Ela era professora.

Quando policiais militares encontraram Janaína, ela tinha o rosto desfigurado e o crânio rachado, com vazamento de massa encefálica. A vítima se encontrava seminua, com o sutiã levantado e os seios à mostra. Também teve a calça arrancada e a calcinha rasgada. Havia um preservativo perto do corpo e vestígios de fezes nas coxas. Nas peças do processo, os peritos do Instituto de Criminalística (IC) e médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil apresentaram seus laudos, mas não conseguiram cravar com exatidão se a vítima havia sido estuprada antes ou após a morte.

Nos dias que se seguiram após a localização do corpo, a Polícia Civil do DF não demorou a juntar as peças que apontou a autoria do crime. Janaína viveu com Heber pouco mais de dois anos, entre 2012 e 2014, e havia se separado dois meses antes do crime. As apurações apontaram que a vítima começou a sofrer agressões constantes de Heber e decidiu se separar. Heber responde ao homicídio triplamente qualificado em liberdade.

A professora municipal de Goiás lecionava para alunos do 1º ao 4º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Jardim Paiva, no Novo Gama, no Entorno do DF, e faltou ao trabalho no dia que antecedeu ao crime. No dia seguinte, no entanto, às 15h40, policiais encontraram o corpo da jovem no matagal. Janaína deixou três filhos: um menino com pouco mais de 1 anos, fruto do relacionamento com o homem que tirou sua vida, além de um garoto de 5 anos e uma menina, de 6. Atualmente, os órfãos estão com 11, 15 e 16 anos respectivamente.

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