Mãe diz que dono de pedalinho assediou a filha no Museu Mariano Procópio
Um caso de assédio ganhou destaque no Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora, após uma mãe relatar que o dono da empresa de pedalinhos teria assediado sua filha de 1 ano e 9 meses. O homem foi detido pela Polícia Militar, que registrou um Boletim de Ocorrência (BO) como suspeita de estupro de vulnerável. O Diário do Estado acompanhou de perto a repercussão do caso.
Segundo a mãe da criança, ela estava no local com uma amiga e a madrinha da menina, quando contratou o serviço de passeio de pedalinho. No entanto, ela começou a passar mal e pediu para a amiga retirar a criança do equipamento. Foi nesse momento que o dono da empresa de pedalinhos teria pegado a criança no colo, de uma maneira que a deixou desconfortável, segurando nas partes íntimas da criança.
A assessoria jurídica da empresa de pedalinho se manifestou, alegando que a narrativa da mãe não condiz com a verdade e que a conduta do dono do pedalinho é padrão, auxiliando as crianças e deficientes ao desembarcarem. Além disso, a empresa afirmou que a intenção da mãe seria extorquir a família, gerando uma polêmica em torno do caso.
O suspeito, por sua vez, negou as acusações e alegou que as mulheres estavam incriminando-o injustamente por questões financeiras. Ele também mencionou a existência de câmeras no local, porém, afirmou que as imagens não foram gravadas. O homem ainda defendeu que faz parte de seu trabalho o contato físico e auxílio às crianças com dificuldades de locomoção nos pedalinhos.
Diante do ocorrido, a Prefeitura de Juiz de Fora tomou medidas imediatas, rescindindo o contrato com a empresa responsável pelos pedalinhos no Museu Mariano Procópio. Em breve, um novo chamamento será realizado para a retomada do funcionamento dos pedalinhos, visando garantir a segurança e bem-estar dos frequentadores do local. O Diário do Estado continuará acompanhando o desdobramento desse caso.