Mulher suspeita de matar marido morre de infarto após crime no Presídio de São Miguel do Oeste, SC

Uma mulher suspeita de assassinar o próprio marido morreu horas após o crime ao sofrer um infarto no Presídio Regional de São Miguel do Oeste, no Oeste de Santa Catarina. O homicídio aconteceu na manhã de segunda-feira (2), e a mulher passou mal à tarde, enquanto aguardava por audiência. A vítima, de 51 anos, foi encontrada morta na casa do casal, em Riqueza, a cerca de 65 quilômetros de onde a suspeita, de 54 anos, estava detida. Ela foi capturada depois de confessar o crime a um vizinho.

A Polícia Militar foi acionada às 7h de segunda para atender a ocorrência. Segundo relatos da guarnição, houve um desentendimento entre o casal e a mulher utilizou uma faca para golpear o companheiro. Após o crime, ela fugiu a pé, mas logo foi localizada e detida. A arma do crime foi encontrada na residência ao lado do corpo da vítima. Até o momento da última atualização deste texto, o DE não havia fornecido informações sobre a abertura de uma investigação.

A mulher possuía antecedentes criminais por ameaça, lesão corporal, perturbação, difamação, dano e injúria, enquanto o marido tinha histórico de desobediência, violência doméstica, perturbação, ameaça, porte ilegal de arma de fogo e resistência. Procurada para comentar o caso, a Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (SEJURI) informou que a perícia foi acionada na unidade prisional juntamente com a Polícia Científica.

Além disso, a DE destaca a ocorrência de advogados como alvos de uma operação contra crimes relacionados a organizações criminosas. Também foi noticiado o falecimento da ex-mulher do autor de um atentado contra o STF, que morreu 16 dias após um incêndio em sua residência. É importante ressaltar que o DE reforça a importância de seguir seu canal no WhatsApp para se manter informado sobre as últimas notícias da região.

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Pai que matou filha de três anos tem pedido de exame de sanidade mental negado pela Justiça no Paraná

Justiça nega exame de sanidade mental para pai que matou filha de três anos e abandonou corpo em carro no Paraná

Na audiência de custódia, juíza entendeu que Diego Souza teve integridade mental para cometer os crimes. Ele também atirou contra a ex-companheira. O DE aguarda resposta da defesa de Diego.

Durante depoimento, Diego disse que cometeu os crimes por estar em “surto”. — Foto: Reprodução – RPC

A Justiça não aceitou o pedido de laudo de sanidade mental solicitado pela defesa de Diego Souza em audiência de custódia. O homem de 33 anos matou a filha, de três, e abandonou o corpo dela em um carro em Londrina, norte do Paraná. Ele também atirou contra a ex-companheira.

A decisão acontece após Diego alegar, em depoimento ao delegado, que teve um surto no momento que praticou os crimes.

> ” Foi coisa que passou na minha cabeça na hora. Sim, me arrependo bastante, mas não estava [premeditado]… O meu plano primário era eu me matar, eu não suportava a ideia dela [a filha] ficar longe de mim e ficar com outro pai”, disse Diego em depoimento.

No auto da prisão em flagrante, a juíza Eveline Zanoni de Andrade declara que “não há, neste momento, pelo Juízo, dúvida sobre a integridade mental do autuado”.

O crime aconteceu na segunda-feira (23). O homem foi preso em flagrante horas depois e a prisão foi convertida para preventiva, após pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Na terça-feira (24), a defesa de Diego informou que entraria com pedido de habeas corpus.

O homem já histórico criminal, com passagens por estupro de vulnerável e violência doméstica, cometidos contra outras mulheres. O DE aguarda resposta da defesa de Diego.

HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA

A ex-companheira de Diego disse ao delegado que os dois ficaram juntos por sete anos. Eles se separaram quando a filha completou 45 dias de vida. “Eu descobri que ele era usuário de drogas”, falou na oitiva. Diego negou em depoimento que usasse drogas.

À polícia, a vítima disse que cerca de um mês e meio antes do crime Diego tentou agarrá-la dentro de um hospital, onde estava acompanhando a filha após uma cirurgia. Entretanto, o comportamento violento não era comum, de acordo com ela, e não foi registrado boletim de ocorrência.

Ao ser preso, o homem disse que “se sentiu no direito” de cometer os crimes. A informação foi divulgada pelo guarda municipal (GM) Marcos Godoy, em entrevista à RPC.

Diego deve responder pelos crimes de feminicídio (contra a filha), tentativa de feminicídio (contra a ex), porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e resistência à prisão.

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