Mulher é morta por ex-companheiro na padaria em Governador Valadares
Um trágico episódio chocou a cidade de Governador Valadares, onde uma mulher foi brutalmente assassinada pelo ex-companheiro enquanto trabalhava em uma padaria. Marcimiana Alves, de 42 anos, foi surpreendida pelo homem armado que invadiu o estabelecimento, demonstrando total inconformidade com o fim do relacionamento, desferindo sete tiros contra a vítima de forma cruel e covarde.
Segundo informações da Polícia Militar, Marcimiana estava sozinha no momento do ataque. O ex-companheiro entrou na padaria portando uma arma de fogo e não hesitou em atirar diversas vezes contra a vítima. Testemunhas relataram que o homem vinha ameaçando Marcimiana pelo WhatsApp, evidenciando um padrão de violência que culminou nessa tragédia. O relacionamento conturbado dos dois, marcado por términos e reconciliações, nunca teve registros de denúncias por parte da vítima.
O corpo de Marcimiana foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Governador Valadares, deixando duas filhas em luto e revolta pela perda precoce da mãe. Fábio Roberto de Figueiredo, de 49 anos, autor do crime, tirou a própria vida logo após assassinar Marcilene. Mesmo sendo levado para o Hospital Municipal da cidade, o agressor não resistiu aos ferimentos auto-infligidos, encerrando assim essa trágica história de violência doméstica.
Esse desfecho brutal ressalta a importância da conscientização sobre relacionamentos abusivos e da necessidade de buscar auxílio em situações de violência. A falta de registros formais de violência por parte de Marcimiana mostra como muitas mulheres sofrem em silêncio, sem denunciar o agressor por medo ou outros fatores. É fundamental que as autoridades e a sociedade como um todo estejam atentas a esses casos e ofereçam apoio às vítimas em momentos tão difíceis.
A violência contra a mulher é uma realidade que precisa ser combatida diariamente, por meio da educação, do fortalecimento das políticas públicas de proteção e do incentivo à denúncia. Marcimiana Alves se tornou mais uma vítima desse cenário alarmante e que deve mobilizar a todos em prol de um futuro sem violência de gênero. Que a memória dela e de tantas outras mulheres vítimas de feminicídio sejam lembradas e sirvam de inspiração para a busca por um mundo mais igualitário e justo. O Diário do Estado se solidariza com familiares e amigos nesse momento de dor e indignação.