Operação em Campos desmantela esquema de clonagem de carros de luxo e estelionato

Uma operação em Campos mirou suspeitos de clonagem de carros de luxo comprados em leilão para revendê-los com peças trocadas. O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Civil cumpriram 14 mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (4) contra o grupo, também investigado por estelionato e lavagem de dinheiro. Durante a ação, veículos de luxo e joias foram apreendidos.

Segundo a investigação, membros do grupo estavam em posse de carros luxuosos importados, adquiridos por meio de esquema de clonagem e receptação de peças automotivas para uso em veículos comprados em leilão. A delegada Carla Tavares explicou que o grupo comprava carros em leilão e substituía as peças por outras de origem criminosa, conseguindo altos valores ao vender os veículos adulterados.

A operação foi realizada em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, com o objetivo de combater crimes de clonagem de carros, estelionato, lavagem de dinheiro e adulteração. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Campos, atendendo ao pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

Além disso, a investigação aponta que o grupo também estava envolvido em crimes de estelionato praticados por meio de golpes virtuais. Os investigados exibiam um estilo de vida extravagante, ostentando joias e itens de ouro nas redes sociais, além de possuir carros de luxo importados. A maioria dos suspeitos possui antecedentes criminais por estelionato.

Durante a operação, quatro veículos foram apreendidos, incluindo uma BMW avaliada em R$ 225 mil, registrada em nome de uma empresa da qual um dos suspeitos é sócio. As joias apreendidas também fazem parte das evidências coletadas. O caso segue em investigação pela 134ª Delegacia de Polícia, localizada no centro de Campos dos Goytacazes.ações continuarão a ser realizadas para combater esse tipo de crime e desmantelar esquemas de clonagem de veículos de luxo na região.

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Defesa de Ludmilla recorre da absolvição de Marcão do Povo em caso de racismo

A defesa de Ludmilla recorrerá da absolvição de Marcão do Povo em um caso de racismo, após o apresentador chamar a cantora de ‘pobre macaca’. No ano passado, Marcão foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto, além de ser obrigado a pagar uma indenização de R$ 30 mil à cantora. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverteu a decisão na semana passada.

A decisão de absolver Marcão do Povo foi assinada pela ministra Daniela Teixeira e a defesa de Ludmilla, representada pelos advogados Rafael Vieites, Felipe Rei e Bernardo Braga, já afirmou que irá recorrer. A condenação inicial foi realizada pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após um recurso apresentado pela defesa da cantora.

Os advogados de Ludmilla confiam que o colegiado do STJ reverterá a decisão, considerando a conduta do acusado como criminosa e preconceituosa. Eles acreditam que esta é uma importante luta contra o racismo no país e não podem permitir um retrocesso nessa questão. Entre as punições previstas estavam prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.

Marcão do Povo foi acusado pelo Ministério Público do DF por injúria racial após o episódio em que chamou Ludmilla de ‘pobre macaca’ em 2017. Apesar de ter sido absolvido pela 3ª Vara Criminal em primeira instância em março deste ano, a defesa da cantora continuará lutando por justiça. Nas redes sociais, Ludmilla agradeceu o apoio do público e reafirmou sua determinação em não desistir dessa luta.

A atitude de Marcão do Povo gerou revolta e mobilizou não só os fãs da cantora, mas também diversos movimentos e organizações de combate ao racismo. A discussão sobre a importância de combater o preconceito racial e garantir a igualdade de tratamento para todos continua sendo um tema relevante e urgente em nossa sociedade. A esperança é de que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para que atos de discriminação não sejam tolerados.

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