Paes critica estudo para aumentar voos para o Aeroporto Santos Dumont
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), manifestou sua posição contrária à possibilidade de revisão das regras de operação no Aeroporto Santos Dumont, localizado no Centro da cidade. Paes argumentou que qualquer mudança nesse sentido poderia comprometer não apenas o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, mais conhecido como Galeão, mas também questões ambientais e o trânsito nas proximidades do terminal.
Recentemente, o governo federal anunciou que está estudando a flexibilização das restrições de circulação no Aeroporto Santos Dumont, com previsão para o ano de 2025. Essa medida tem gerado discussões e críticas por parte de autoridades e especialistas no assunto, como é o caso do prefeito Paes. Em suas redes sociais, Paes expressou sua preocupação com os impactos negativos que essa possível mudança poderia acarretar.
Paes também ressaltou o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a manutenção da migração de voos para o Galeão. Segundo o prefeito, Lula é um importante aliado na defesa dos interesses do Rio de Janeiro. Atualmente, o Santos Dumont possui uma limitação de 6,5 milhões de passageiros por ano, o que levou as companhias aéreas a transferirem parte de seus voos para o Galeão.
Além do prefeito Paes, o deputado federal e presidente do PSD-RJ, Pedro Paulo, também se posicionou contra a flexibilização das regras para o Santos Dumont. Para Pedro Paulo, essa medida pode comprometer a viabilidade de um aeroporto internacional no Rio de Janeiro, que é fundamental para a economia fluminense e do país. O deputado destacou a importância do acordo feito anteriormente pelo presidente Lula, pelo prefeito Paes e pelo Ministro da Aviação Civil, Silvio Carlos Filho.
Diante desse cenário, a discussão sobre o aumento de voos no Aeroporto Santos Dumont continua em pauta, com posicionamentos divergentes entre os envolvidos. Enquanto o governo federal estuda as possíveis mudanças, autoridades como Eduardo Paes e Pedro Paulo seguem firmes em sua defesa pela manutenção do equilíbrio entre os terminais aéreos do Rio de Janeiro e a preservação do meio ambiente e do trânsito na região. A decisão final sobre o assunto certamente terá consequências significativas para a aviação e a economia do estado.