Família de Eunice e Rubens Paiva é homenageada na Câmara com medalha de mérito

Câmara: Eunice Paiva e filho são homenageados com medalha de mérito

História da família de Eunice e Rubens Paiva foi contada no filme Ainda Estou
Aqui, dirigido por Walter Salles

A advogada e ativista Eunice Paiva foi uma das homenageadas com a Medalha do
Mérito Legislativo, entregue na Câmara dos Deputados
[https://www.camara.leg.br/] nesta quarta-feira (4/12). A viúva do deputado
cassado Rubens Paiva
[https://www.camara.leg.br/entretenimento/cinema/ainda-estou-aqui-quem-foi-rubens-paiva-engenheiro-morto-na-ditadura],
torturado e morto pela ditadura militar, morreu em 2018 e foi representada na
cerimônia pelo neto, Chico Paiva.

A homenagem a Eunice foi uma indicação da 2ª secretária da Câmara, deputada
federal Maria do Rosário (PT-RS). O escritor e dramaturgo Marcelo Rubens Paiva,
um dos filhos de Eunice e Rubens, também recebeu a medalha por indicação do
líder do PT na Câmara, Odair Cunha (PT-MG).

A história da família de Eunice e Rubens foi retratada no filme Ainda Estou
Aqui, dirigido por Walter Salles e que traz os atores Fernanda Torres e Selton
Mello nos papéis do casal.

Rubens foi preso, torturado e morto pelo regime militar em 1971. Eunice foi um
símbolo da luta por informações sobre o paradeiro de presos políticos pela
ditadura. Ela recebeu do Estado brasileiro, em 1996, a certidão de óbito do
marido.

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Câmara dos Deputados defende liberação de emendas em resposta ao ministro Flávio Dino do STF

A Câmara dos Deputados afirmou ao ministro Flávio Dino, do STF, que a liberação das emendas passou por análise de quatro ministérios, além da Presidência. Em um ofício enviado ao magistrado, a Casa argumentou que a liberação das emendas teve o aval do governo federal. O documento foi uma resposta aos pedidos de esclarecimento feitos por Dino, que havia suspendido o pagamento de R$ 4,2 bilhões das verbas.

Segundo a Câmara, o procedimento foi analisado pelos ministérios da Fazenda, Planejamento e Orçamento, Gestão e Inovação e Relações Institucionais, além da Advocacia-Geral da União e da Secretaria Especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República. Todos estes órgãos consideraram o procedimento adotado pela Câmara como legal e em conformidade com a decisão do Tribunal.

O documento também refutou a acusação de “manobra” na suspensão das emendas de comissão. A Câmara argumentou que a decisão de suspender as comissões teve o objetivo de acelerar as votações pendentes. Além disso, a Casa solicitou a revogação da decisão do ministro Dino e a liberação dos R$ 4,2 bilhões em emendas.

Na semana passada, Flávio Dino determinou a suspensão imediata do pagamento de 5.449 emendas de comissão, impactando um montante de R$ 4,2 bilhões do orçamento da União. O magistrado justificou sua decisão alegando que o pagamento não poderia ser realizado sem a apresentação das atas das sessões das comissões permanentes da Câmara.

Além disso, o ministro destacou em sua decisão um ofício enviado por 17 líderes partidários ao governo federal, solicitando a liberação do pagamento das emendas, sem a devida identificação dos autores. Dino determinou também a abertura de uma investigação pela Polícia Federal para apurar possíveis irregularidades nos procedimentos realizados.

Diante desse cenário, a polêmica em torno da liberação das emendas parlamentares segue ganhando destaque nos meios políticos e jurídicos. A transparência e legalidade dos procedimentos realizados pela Câmara dos Deputados estão sob escrutínio, enquanto os desdobramentos dessa situação ainda estão sendo aguardados. É importante que as instituições atuem de forma transparente e dentro da legalidade para preservar a integridade das ações governamentais.

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