Jojo Todynho explica motivo de deixar “filho adotivo” em Angola: proteção e privacidade. Cantora garante custeamento até faculdade.

Jojo Todynho abriu o jogo e explicou por que decidiu deixar o “filho adotivo” em Angola, em vez de trazê-lo para morar com ela. Segundo a cantora, o adolescente, de 12 anos, ficaria muito exposto caso se mudasse para o Brasil. “Ele vai ficar lá e eu vou custear a vida dele até a faculdade, porque aqui no Brasil ele vai viver uma exposição que não precisa”, explicou a artista em entrevista ao jornalista Felipeh Campos, no canal dele no YouTube.

Ela explicou ainda que é “madrinha” do jovem e que não poderia adotá-lo aqui no Brasil, apenas ter a tutela dele. Isso porque existe uma diferença mínima de idade necessária entre pais e filhos em casos de adoção. “Eu iria ter a tutela dele e achei melhor mantê-lo lá”. A cantora ainda explicou que Francisco vai estudar em Portugal quando estiver com 14 ou 15 anos. “Ele vai para um colégio preparatório, se não me engano, para se preparar para ir para a faculdade”, continuou Jojo Todynho.

Ela também ressaltou que o adolescente terá liberdade para escolher onde prefere morar quando for maior de idade. “Se quando ele tiver seus 18, 20 anos, ele resolver morar no Brasil, tudo bem, mas acho que é muito perigoso expô-lo de uma maneira que não precisa. E nas férias dele, ele vem para cá”, pontuou. A cantora disse ainda que está resolvendo questões sobre o passaporte de Francisco e que, talvez, eles passem as férias na Disney no próximo ano. Além disso, voltou a destacar a importância de manter a privacidade dele.

“Vou custear a vida dele, é bem melhor. Porque da forma que nosso país vem caminhando, é melhor manter ele quietinho, sem exposição, e eu mantê-lo financeiramente até onde for.” Jojo Todynho tomou a decisão de deixar o adolescente em Angola visando protegê-lo de uma possível exposição desnecessária que poderia ocorrer se ele vivesse no Brasil.

A cantora demonstra preocupação com o bem-estar e a segurança do jovem, garantindo que irá cuidar dele financeiramente até sua formação na faculdade. Através de uma relação de madrinha, Jojo Todynho busca proporcionar ao adolescente a chance de decidir sobre seu futuro e seu local de residência quando atingir a maioridade. A decisão de mantê-lo em Angola é baseada na proteção da privacidade e na preservação da integridade do jovem.

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Ponte da Morte: Empresa sancionada recebeu milhões do governo

O governo federal destinou milhões à ponte que desabou e causou a morte de oito pessoas. A empresa encarregada da manutenção da “ponte da morte” recebeu vultosos repasses do governo federal e, atualmente, está proibida de firmar contratos. A empresa Matera Engenharia, contratada por R$ 3,6 milhões para manter a ponte, foi alvo de sanção pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), ligado ao Ministério dos Transportes, devido a irregularidades em contratos para conservar a rodovia federal onde ocorreu a tragédia.

Atualmente, a empresa Matera Engenharia, com sede no Rio Grande do Norte, está impedida de celebrar contratos com a União até 27/01/2025, abrangendo todos os poderes ligados ao órgão sancionador. A penalidade foi imposta dias antes do desabamento da ponte entre Maranhão e Tocantins, que resultou na queda de diversos veículos. O fundamento legal para a sanção é o artigo 7 da “Lei do Pregão”, que estabelece que quem não cumprir com as obrigações contratuais ficará impedido de contratar com órgãos públicos.

Representantes do Ministério dos Transportes afirmam que a Matera Engenharia teve um contrato específico para a manutenção da ponte em questão, que incluiu serviços como limpeza, substituição de juntas de dilatação, entre outros. O contrato foi firmado no âmbito do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (Proarte), responsável por gerenciar serviços de manutenção em grandes obras como pontes, viadutos e túneis em áreas federais.

A empresa Matera Engenharia já recebeu R$ 276 milhões em contratos com o governo federal, sendo R$ 140 milhões já pagos. Além disso, obteve R$ 1,3 milhão em emendas parlamentares, parte proveniente do orçamento secreto. O restante veio de emendas de comissão e de bancada. A polêmica em torno dessas emendas está sob investigação do STF e da PF, com bloqueio de recursos determinado pelo ministro Flávio Dino. O acidente na ponte entre TO e MA resultou em oito mortes e nove desaparecidos.

O Corpo de Bombeiros do Tocantins confirmou as oito mortes decorrentes do desabamento da ponte Juscelino Kubitscheck, que ligava Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). As vítimas foram encontradas a 35 metros de profundidade no Rio Tocantins, juntamente com veículos submersos. Após o acidente, foram anunciados investimentos de R$ 100 a R$ 150 milhões para reconstruir a estrutura, com previsão de conclusão em 2025. O episódio colocou em evidência a importância da fiscalização e transparência nos contratos firmados com empresas para a manutenção de infraestruturas essenciais.

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