Operação Apito Final resulta na prisão de suspeitos de homicídio em Medina: Polícia Civil e Militar agem em conjunto

Três homens foram detidos em uma operação conduzida pela Polícia Civil em conjunto com a Polícia Militar em Medina nesta quarta-feira (4). A iniciativa, conhecida como Apito Final, integra uma investigação que busca esclarecer um homicídio ocorrido em 20 de outubro deste ano, no qual a vítima foi assassinada a tiros em uma emboscada. Segundo informações da Polícia Civil, a operação visava o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão, bem como três mandados de prisão.

Durante a ação, cinco indivíduos foram conduzidos para a delegacia, sendo que três deles tiveram suas prisões efetuadas e foram encaminhados ao presídio. Os detidos são apontados como membros de uma facção criminosa e são suspeitos de envolvimento no mencionado homicídio. Os envolvidos já foram transferidos para uma unidade prisional em Itaobim.

É importante destacar a colaboração entre as forças policiais na região, que resultou na prisão dos suspeitos em questão. A atuação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar é fundamental para o desmantelamento de organizações criminosas e para a resolução de casos como este. A comunidade local também desempenha um papel crucial ao fornecer informações que auxiliam nas investigações e na prevenção de delitos.

A população de Medina pode ficar mais tranquila com a prisão dos envolvidos no homicídio, demonstrando que a ação das autoridades está contribuindo para a segurança da região. A Polícia Civil segue trabalhando para elucidar esse e outros casos, garantindo justiça às vítimas e seus familiares. A colaboração da comunidade é essencial para a manutenção da ordem pública e para a construção de uma sociedade mais segura e justa.

A investigação policial é contínua e visa identificar possíveis conexões dos suspeitos com outras atividades ilícitas. O combate ao crime organizado requer uma atuação integrada e estratégica por parte das instituições de segurança, visando a neutralização de grupos criminosos e a proteção da sociedade como um todo. As ações como a operação Apito Final são fundamentais para a promoção da paz e da legalidade em todas as comunidades.

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Fhemig é convocada pelo Ministério Público para explicar fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins: polêmica e repercussão no setor de saúde

Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins

Críticos à medida dizem que fechamento do bloco cirúrgico do HMAL gera sobrecarga no Hospital João XXIII e aumenta fila de espera por cirurgias eletivas no estado.

Leitos vazios no Hospital Maria Amélia Lins — Foto: Foto de arquivo / Redes sociais

Órgãos públicos estão cobrando esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) sobre a decisão de fechar o bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu prazo de 48 horas para que sejam fornecidas informações, e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego convocou assembleia para a próxima segunda-feira (13).

Desde a última segunda-feira (6), as cirurgias ortopédicas e de trauma que eram feitas no HMAL – cerca de 230 por mês – foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Funcionários do HMAL também estão sendo removidos para o João XXIII. A medida está sendo duramente criticada por profissionais da saúde, porque sobrecarrega o João XXIII e aumenta a fila de espera de cirurgias eletivas no estado.

Desde 2019, o HMAL atua na retaguarda do Hospital João XXIII, apesar de os dois funcionarem de maneira independente. Enquanto o João XXIII realizava atendimento de urgência e emergência, o HMAL era responsável pelo tratamento após o quadro agudo de trauma, o que corresponde a cirurgias mais complexas e demoradas.

Como o João XXIII é referência no estado para cirurgias de urgência, o HMAL tem importância estratégica de desafogá-lo. Com a concentração de todos os atendimentos no João XXIII, as cirurgias programadas são canceladas para dar lugar ao paciente que chega em estado grave.

De acordo com a diretora clínica e coordenadora da equipe médica do HMAL, Andrea Fontenelle, o Hospital João XXIII não está preparado para assumir toda a demanda.

Também se manifestaram contra o fechamento do bloco cirúrgico o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sind-Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG).

A entidade divulgou uma nota de repúdio dizendo que o “fechamento representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde” e que “a medida e reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas”.

O diretor técnico assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência, que administra o Hospital João XXIII e o HMAL, Samuel Cruz, alegou que a estrutura do HMAL estava muito defasada, e o fechamento do bloco cirúrgico foi a solução encontrada.

Para Andrea Fontenelle, o fechamento é uma solução “completamente equivocada”. Segundo ela, das cirurgias que o HMAL realizava, mesmo com os problemas estruturais, 30% poderiam continuar sendo feitas.

Ainda de acordo com Andrea, em março de 2023, todo o quadro clínico do HMAL se reuniu para elaborar um plano de reestruturação do hospital, mas nenhuma providência foi tomada em relação às demandas. O processo foi feito na administração anterior do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência.

Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é referência em cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia e bucomaxilofacial. A maioria dos pacientes do HMAL é vítima de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas jovens, que necessitam de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.

O Diário do Estado entrou em contato com a Fhemig, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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