Investigação do MP de SP aponta abuso policial em caso de jovem arremessado de ponte: 13 PMs sob investigação

O Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação sobre o caso de um jovem que foi arremessado de uma ponte por um policial militar em SP. A vítima recebeu ajuda dos moradores locais e conseguiu sobreviver. Treze policiais foram retirados de serviço e estão sendo investigados pela Corregedoria da Polícia Militar.

Após a Procuradoria-Geral da Justiça determinar a abertura da investigação, o Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial iniciou as apurações do caso. O episódio ocorreu durante uma abordagem na Vila Clara, Zona Sul de São Paulo, no último domingo (1º).

Os promotores solicitaram à Polícia Civil que envie uma cópia do boletim de ocorrência e das requisições de perícias em 24 horas. À Corregedoria da PM, requisitaram informações sobre a instauração do Inquérito Policial Militar e o afastamento dos envolvidos.

Além disso, o Gaesp emitiu uma recomendação ao comandante-geral da PM para que os procedimentos operacionais e normativas vigentes sobre abordagens policiais sejam aplicados de forma eficiente. Também sugeriram a possibilidade de atualização dos procedimentos operacionais e normativas existentes, bem como a realização de cursos de reciclagem para os policiais.

Considerando o alto número de mortes decorrentes de intervenções policiais em 2024, o Ministério Público recomendou a implantação de câmeras corporais em todas as operações policiais, com mecanismos eficazes de fiscalização para garantir o cumprimento dessa obrigação e ativação no momento correto.

Em uma nota pública, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, repudiaram a ação do policial militar. Prometeram uma investigação rigorosa e punições severas aos responsáveis pelo ato, destacando que a conduta não condiz com a missão da Polícia Militar.

O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, classificou as imagens como “estarrecedoras e absolutamente inadmissíveis”. Ele determinou que o Gaesp participe das investigações para garantir uma punição exemplar aos envolvidos na abordagem violenta.

Antes das manifestações das autoridades, a SSP havia condenado a conduta ilegal dos agentes públicos no vídeo. A Polícia Militar instaurou um inquérito policial militar para apurar os fatos e responsabilizar os policiais envolvidos na ação condenável, reiterando o compromisso com a legalidade e sem tolerância a desvios de conduta.

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Peças de bicicleta de menino esquartejado são encontradas na casa do vizinho suspeito: detalhes do crime em Assis (SP)

Peças de bicicleta de menino esquartejado são encontradas na casa do vizinho suspeito do crime, segundo informações da polícia. Mateus Bernardo Valim de Oliveira, de 10 anos, saiu de casa em Assis (SP) no dia 11 de dezembro para andar de bicicleta e não retornou mais. O principal suspeito do crime, Luis Fernando Silla de Almeida, de 46 anos, é vizinho da vítima e encontra-se sob custódia.

Algumas peças da bicicleta pertencente a Mateus Bernardo Valim de Oliveira foram localizadas na residência do principal suspeito do crime, que é vizinho da vítima e está detido pelas autoridades. A Polícia Civil divulgou nesta quinta-feira (26) que o corpo do menino foi encontrado esquartejado em uma área de mata no bairro Vila Glória, em Assis (SP).

Mateus desapareceu em 11 de dezembro e seu corpo foi localizado em 17 de dezembro. As autoridades encontraram partes do corpo do menino e identificaram Luis Fernando Silla de Almeida, de 46 anos, como o principal suspeito do crime. Segundo a Polícia Civil, algumas peças da bicicleta estavam na mata onde o corpo foi encontrado, enquanto outras estavam na casa do suspeito, que indicou os locais às equipes.

Luis Fernando encontra-se detido e admitiu em depoimento o homicídio, alegando ter levado o garoto até uma área de mata sob o pretexto de fazer um piquenique, mas acabou atacando a vítima com uma pedra. Imagens de câmeras de segurança mostram o menino pedalando antes de seu desaparecimento em Assis, gerando comoção nas redes sociais.

O velório de Mateus foi realizado em determinado horário e o enterro está programado para o Cemitério Municipal de Assis. A polícia prossegue com as buscas para localizar todas as partes do corpo da criança. A família decidiu enterrar apenas a parte encontrada após a liberação do Instituto Médico Legal.

O caso levou a uma comoção nas redes sociais, dando destaque para a brutalidade do crime. A polícia realizou buscas intensas pelo menino desaparecido em Assis e acabou encontrando seu corpo, o que resultou na detenção do suspeito pelo homicídio. Luis Fernando Silla de Almeida, de 46 anos, confessou o crime em depoimento.

Durante a investigação e prisão do suspeito, foram obtidas informações que corroboraram a autoria do crime, levando à sua detenção. Após confessar o homicídio e detalhar os eventos que levaram à morte de Mateus, o suspeito permaneceu sob custódia e continua sendo investigado pelas autoridades. Novas buscas foram realizadas em sua residência, onde foram encontrados animais mortos.

A Polícia Civil segue aguardando laudos do IML para confirmar as causas da morte e continuar a apuração das motivações do crime. Mais notícias sobre o caso e a região podem ser encontradas em g1 Bauru e Marília, mantendo o público informado sobre os desdobramentos dessa tragédia que chocou a comunidade local.

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