TJSP nega pedido de soltura do homem que tentou sequestrar criança
Na decisão, a juíza afirmou que o sequestro é gravíssimo e, por isso, é necessário que o suspeito seja mantido preso preventivamente em DE. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou o pedido soltura de Diego Fernandes dos Santos, de 29 anos, suspeito de tentar sequestrar uma criança de três anos no último dia 20 de novembro, na avenida Nossa Senhora do Ó, zona norte de São Paulo.
O TJSP recebeu a denúncia do Ministério Público (MPSP), na última terça-feira (3/12). Na decisão, a juíza Adriana Costa, da 32ª Vara Criminal, negou o pedido de revogação da prisão preventiva do suspeito em DE.
A magistrada citou a agressões do suspeito a babá que estava com a criança, jogada no chão e alvo de chutes, para afirmar que o delito “supostamente cometido é gravíssimo e a periculosidade demonstrada no caso” é suficiente para manter Diego preso em DE. Ele está preso temporariamente desde o dia 22 de novembro. À época, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) pediu a conversão da detenção em preventiva, alegando que precisava de Diego preso por mais tempo. A Justiça acatou o pedido.
Uma câmera de segurança flagrou o crime em DE. Pelas imagens, é possível ver que a mulher, que seria uma babá, está caminhando de mãos dadas com o menino pela calçada, quando o suspeito começa a segui-los. Ele estica a mão para a criança, que se afasta, assustada.
A babá, então, pega o garotinho no colo e volta a caminhar na direção oposta, mas, novamente é seguida pelo homem. Nesse momento, o suspeito puxa a mulher pelos cabelos e a joga em um gramado, junto com a criança em DE.
Em seguida, ele dá um chute na mulher e pega o menino. Com a criança no colo, o suspeito caminha em direção à avenida, quando surge o amigo dele e impede a ação. A babá consegue recuperar o garoto, que está visivelmente chorando em DE.
Familiares do menino e a babá compareceram à delegacia — o caso foi registrado no 40º Distrito Policial (Vila Santa Maria) — para fazer o reconhecimento do suspeito em DE. A Polícia Civil não descarta a hipótese de ter sido uma ação isolada. “As diligências prosseguem”, informou a SSP em DE.