Natal Solidário 2024: Cristo Redentor apoia mães solos. Saiba onde doar!

Cristo Redentor lança Natal Solidário para apoiar mães solos; veja onde doar

A ação acontece até o dia 6 de janeiro. O objetivo é arrecadar enxovais para recém-nascidos e produtos de higiene materno infantil, que poderão ser entregues nos pontos físicos de coleta. A campanha também conta com doações através de uma plataforma online.

O Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor deu início nesta quarta-feira (4) a campanha social Natal Solidário 2024, com o objetivo de apoiar mães solo em situação de vulnerabilidade.

Até o dia 6 de janeiro, quem quiser poderá procurar os pontos de coleta para doar enxovais para recém-nascidos e produtos de higiene materno infantil. (Veja a lista dos locais de arrecadação no fim do texto.)

Além dos postos físicos, a campanha também conta com uma plataforma online para doações financeiras, no site www.institutoredemptor.colabore.org/natal.

Toda a arrecadação será destinada para a montagem de kits de enxoval materno infantil pelo Centro Social Nossa Senhora do Parto, instituição que presta suporte a mães e crianças em situação de risco social.

“Assim como os Reis Magos reconheceram a importância do cuidado e da oferta ao Menino Jesus, nós também somos chamados a olhar com amor e solidariedade para as mães solo que enfrentam tantas dificuldades para criar seus filhos. Este é um momento de unir forças e levar esperança a essas famílias”, ressalta o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo.

Para mais informações sobre como doar, acesse o site oficial da campanha Natal Solidário 2024 ou visite os pontos de coleta indicados a seguir:
– Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor – Estrada Redentor, s/n – Alto da Boa Vista;
– Trem do Corcovado – Rua Cosme Velho, 513 – Cosme Velho;
– Loja O Sol Artesanato – Rua Corcovado, 213 – Jardim Botânico;
– Paróquia São José da Lagoa – Avenida Borges de Medeiros, 2735 – Lagoa;
– EMERJ (Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro) – Rua Dom Manuel, 25 – Centro;
– Fundação Biblioteca Nacional – Avenida Rio Branco, 219 – Centro;
– Quiosque do Guido – Praia do Guido – Entre os postos 11 e 12 do Recreio dos Bandeirantes.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STM reduz penas de militares por mortes de Evaldo Rosa e Luciano Macedo: desfecho trágico no Rio de Janeiro

O Superior Tribunal Militar (STM) decidiu reduzir a pena de oito militares do Exército acusados pelas mortes do músico Evaldo Rosa e do catador de latinhas Luciano Macedo em abril de 2019 no Rio de Janeiro. Dois dos militares foram sentenciados a 3 anos e seis meses de prisão, enquanto os outros seis receberam pena de três anos de prisão. A decisão por maioria ocorreu nesta quarta-feira (18) e encerra um capítulo doloroso desse trágico acontecimento na cidade maravilhosa.

A morte de Evaldo Rosa e Luciano Macedo causou comoção nacional. O carro em que Rosa estava com familiares foi fuzilado pelos militares, resultando na fatalidade. O sogro dele também foi baleado, mas sobreviveu, enquanto Macedo, que tentou ajudar a família de Rosa, não resistiu aos ferimentos. As vítimas estavam a caminho de um chá de bebê, quando foram alvo de 62 tiros perfurando o veículo, e a tragédia marcou a cidade do Rio de Janeiro.

Em 2021, os oito militares foram considerados culpados de dois homicídios – de Evaldo Rosa e Luciano Macedo – e de uma tentativa de homicídio do sogro do músico. O tenente Ítalo da Silva Nunes recebeu a maior pena, 31 anos e seis meses de prisão, seguido por outros sete militares com condenação de 28 anos de prisão. A defesa alegou legítima defesa, mas a justiça militar manteve a condenação até o julgamento no STM.

O julgamento do recurso no Superior Tribunal Militar teve desfecho nesta quarta-feira. O relator, ministro Carlos Augusto Amaral, votou pela absolvição dos militares do crime de homicídio contra Rosa e pela mudança da pena relacionada a Macedo para homicídio culposo. A maioria dos ministros acompanhou o relator, decidindo pela redução da pena em regime aberto. O tenente que chefiava a ação foi condenado a 3 anos e seis meses de prisão em regime aberto, enquanto os demais receberam pena de três anos em regime aberto.

A decisão final do STM encerrou o processo na justiça militar, já que é a última instância para recursos. No entanto, a constitucionalidade da decisão ainda pode ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso de Evaldo Rosa e Luciano Macedo marca um capítulo trágico na história do Rio de Janeiro e traz à tona discussões sobre segurança pública e responsabilidade dos agentes de segurança em ações que resultem em fatalidades.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp