Semáforos apagados em São Luís após chuva geram transtornos no trânsito

Após a chuva que atingiu São Luís, diversos semáforos amanheceram apagados ou com falhas em diferentes bairros da cidade. A queda de energia afetou locais como Vinhais, Bequimão, São Francisco, Areinha e Anjo da Guarda. A situação gerou transtornos no trânsito, especialmente em vias de grande fluxo como as avenidas dos Holandeses e Guajajaras, além de cruzamentos importantes no Renascença e no Caolho.

Na Avenida dos Holandeses, próximo ao bairro do Caolho, o conjunto semafórico parou de funcionar, tornando o tráfego de veículos mais perigoso. Já no Renascença, também foram registradas falhas em diversos cruzamentos, dificultando a circulação de veículos e pedestres. A suspeita é que essas ocorrências estejam relacionadas às condições climáticas adversas provocadas pela chuva na região metropolitana.

O DE procurou a Prefeitura de São Luís para obter informações sobre a quantidade de semáforos com problemas e as medidas adotadas para resolver a situação, porém ainda não obteve resposta. Em contrapartida, a Equatorial Maranhão informou que equipes já estão trabalhando para restabelecer a energia elétrica nos pontos afetados pela chuva. A empresa destaca que ampliou o número de equipes de plantão para agir com maior agilidade na resolução dos problemas.

A Equatorial Maranhão reitera seu compromisso com um fornecimento de energia elétrica de qualidade, ressaltando que os investimentos e manutenções na rede têm contribuído para minimizar as ocorrências de falta de energia, mesmo diante das condições climáticas desfavoráveis. Para registrar ocorrências, os clientes podem entrar em contato com a Central 116 ou pelo Whatsapp através do número (98) 2055 0116.

Em resumo, a situação dos semáforos com falhas em São Luís após a chuva evidencia a importância de manter a infraestrutura urbana em bom funcionamento mesmo diante de adversidades climáticas. A atuação rápida das autoridades responsáveis e das empresas prestadoras de serviço é essencial para minimizar os impactos no trânsito e garantir a segurança da população.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Operação de busca por desaparecidos é retomada após queda de ponte entre MA e TO; 6 mortos confirmados.

VÍDEO: Primeiros corpos são localizados no Rio Tocantins após início de buscas submersas; nº de mortos sobe para 6

Com os corpos recentemente encontrados, sobe para seis o número de pessoas mortas e 11, de desaparecidas confirmadas. As descobertas aconteceram minutos após o início da operação de buscas submersas no rio, onde a ponte desabou no último domingo (25). Informações dos bombeiros confirmam que o primeiro corpo era de um homem que estava dentro de um caminhão.

Buscas por desaparecidos após queda de ponte entre MA e TO são retomadas; 6 mortes

Mergulhadores localizaram, nesta quarta-feira (25), mais dois corpos de vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados do Maranhão e Tocantins. Estas são as primeiras vítimas encontradas após o início da operação de mergulho no Rio Tocantins. A ação foi realizada pelo Corpo de Bombeiros dos estados Maranhão, Tocantins e Pará, em ação conjunta com a Marinha do Brasil.

Com os corpos recentemente encontrados, sobe para seis o número de pessoas mortas e 11, de desaparecidas confirmadas. De acordo com informações dos bombeiros maranhenses, o primeiro corpo encontrado é de um homem, que estava dentro de um dos 4 caminhões que caíram no rio durante o desabamento da plataforma

Ainda não há informações sobre o segundo corpo encontrado na operação. A Operação conta com profissionais especializados em resgate subaquático. Ao todo, são 29 mergulhadores envolvidos na operação que tenta localizar as 11 vítimas ainda desaparecidas. A ponte desabou na tarde do último domingo (22). A plataforma fica na BR-226 e liga as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

Em publicação feita nas redes sociais, o Corpo de Bombeiros do MA relataram que os mergulhadores enfrentam dificuldade na realização dos trabalhos, devidos às características do rio, que dificultam a visibilidade, somado à correnteza forte e à profundidade do local do acidente, que tem cerca de 50 metros e configura alto grau de dificuldade.

De acordo com as últimas informações da ANA, não há, ainda, informação sobre o rompimento efetivo das embalagens dos defensivos agrícolas, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

As buscas pelas vítimas por botes foram retomadas na manhã desta quarta. Onze mergulhadores da Marinha ajudaram na operação. A Marinha informou que está também utiliza um equipamento chamado SideScan Sonar, que identificou a possível localização de um dos caminhões, a aproximadamente 40 metros de profundidade.

Na terça-feira (24), o corpo de Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos foi encontrado no rio, segundo os bombeiros do Maranhão. Ela estava em um caminhão que transportava portas de MDF, com origem em Dom Eliseu, Pará. Por volta das 9h, também foi achado o corpo Kecio Francisco Santos Lopes, de 42 anos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele era o motorista do caminhão de defensivos agrícolas. Ainda na terça-feira (24), por volta das 11h20, o corpo de Andreia Maria de Souza, de 45 anos foi encontrado. Ela era motorista de um dos caminhões que carregavam ácido sulfúrico. No domingo (22), o corpo de Lorena Ribeiro Rodrigues de 25 anos foi localizado. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que ela é natural de Estreito (MA), mas mora em Aguiarnópolis (TO). Um homem de 36 anos foi encontrado com vida por moradores e levado ao hospital de Estreito.

O acidente aconteceu na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os estados de Maranhão e Tocantins. Segundo autoridades, oito veículos caíram no rio Tocantins, que passa sob a ponte. A estrutura foi construída na década de 1960, tem 533 metros de extensão e liga as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226. Ela integra o corredor rodoviário Belém-Brasília. As más condições da ponte vinham chamando a atenção de quem passava por lá. No sábado (21), um morador postou um vídeo na internet denunciando a situação.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do governo federal, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu. A causa do colapso ainda vai ser investigada, de acordo com o órgão. A ponte foi completamente interditada, e os motoristas devem usar rotas alternativas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp