A De Homicídios da Capital (DHC) está investigando um caso chocante que ocorreu no Morro do Quitungo, no Rio de Janeiro. Três suspeitos foram presos em uma operação realizada pela Polícia Militar na comunidade de Quitungo, localizada em Brás de Pina, na Zona Norte da cidade. A ação tinha como objetivo combater disputas entre facções rivais na região de Brás de Pina e Cordovil e até as 8h da manhã, uma pistola, um rádio transmissor e drogas já haviam sido apreendidas.
O corpo de um policial que foi morto e colocado dentro de um carro desgovernado está sendo velado no cemitério Jardim da Saudade de Sulacap, na Zona Oeste do Rio. O sepultamento está previsto para às 13h30. Imagens feitas pelo Globocop mostram o momento em que o carro com o corpo do PM desce uma ladeira e colide com o muro de uma casa. Os bandidos tentaram tirar o corpo do veículo, mas desistiram e fugiram do local.
Os suspeitos são acusados de jogar o carro com o corpo do PM em uma ladeira na Favela do Quitungo, conforme informações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Uma das hipóteses é que os bandidos tenham reconhecido o agente. O sargento Marco Antônio Matheus Maia, de 37 anos, que estava lotado no 41º BPM (Irajá), foi morto quando passava pela Rua Ourica, em Brás de Pina, ao ser atacado por criminosos armados. Ele foi atingido por um tiro de fuzil na cabeça e faleceu.
Em 2020, o policial Marco Antônio foi baleado na testa durante uma operação na comunidade Vila Aliança, em Bangu, Zona Oeste. Na época, ele e um colega policial tiveram que sair a pé e desarmados da favela depois que o sargento foi atingido. A polícia investigou se eles tiveram que entregar suas armas para traficantes, mas ambos afirmaram que as armas foram deixadas com outros policiais. Em 2023, Marco Antônio foi citado em uma investigação como segurança de Tiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, preso por suspeita de lavagem de dinheiro para uma facção criminosa.