Uma mulher que se passava por ativista de proteção animal nas redes sociais para pedir doações via PIX foi presa na manhã desta quinta-feira (5), em uma operação do Setor de Proteção Animal (Sepa) da Polícia Civil de Itapetininga (SP). A investigada usava os perfis em plataformas digitais para divulgar resgates de animais de outras cidades, apresentando-se como a responsável pelas ações, com o intuito de sensibilizar o público.
A operação, denominada de ‘Protetora Fake’, cumpriu mandado de prisão preventiva contra a mulher, além de um mandado de busca e apreensão em sua residência. De acordo com o Sepa, a mulher explorava a boa vontade das pessoas em relação à causa animal, enganando doadores e comprometendo a credibilidade de organizações legítimas de proteção animal. A Polícia Civil visa coibir práticas fraudulentas e proteger a integridade das iniciativas de resgate e cuidado dos animais.
Durante o cumprimento dos mandados, a equipe de Proteção Animal também encontrou vidros com anabolizantes que pertencem ao filho da investigada. As substâncias foram apreendidas e encaminhadas para a perícia a fim de realizar a identificação e análise necessárias. A mulher foi levada à delegacia e aguarda a audiência de custódia, devendo responder pelo crime de estelionato qualificado, especificamente por fraude eletrônica.
As investigações continuam para verificar as atividades suspeitas e encontrar possíveis cúmplices do crime. A mulher falsa ativista de proteção animal que pedia PIX na internet acabou presa durante a ação da Polícia Civil em Itapetininga (SP), destacando a importância de se manter a integridade das iniciativas legítimas de proteção aos animais. A atuação das autoridades visa combater fraudes e proteger a honestidade das ações de resgate e apoio aos animais indefesos. Não há espaço para enganos e práticas fraudulentas quando se trata de auxiliar seres vulneráveis.